Saúde

Paraná prorroga toque de recolher para tentar conter casos da covid-19

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O governo do Paraná prorrogou até o dia 31 de janeiro as restrições à circulação de pessoas e as normas de distanciamento social implementadas no início de dezembro de 2020. O objetivo é conter a propagação do novo coronavírus (covid-19) e o aumento do número de casos no estado.

Assinado hoje (7) pelo governador Ratinho Júnior (PSD), o Decreto nº 6.599 estende a validade das medidas já previstas no Decreto nº 6.294, de 3 de dezembro.

Com a medida fica mantido o toque de recolher que limita a circulação de pessoas entre as 23h e as 5h, em todo o estado. A medida só não se aplica a trabalhadores de serviços e atividades essenciais, como saúde e segurança pública. 

A relação completa das atividades consideradas essenciais pode ser consultada no Decreto nº 4.317 , de março de 2020.

O decreto também mantém a proibição da venda e do consumo de bebidas alcoólicas entre 23h e 5h, mas amplia de dez para 25 o número máximo de pessoas reunidas em confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações – não sendo contabilizadas crianças com menos de 14 anos de idade.

O decreto entrou em vigor nesta quinta-feira (7), e poderá ser prorrogado de acordo com a evolução do número de casos da covid-19 nas próximas semanas. 

Até ontem (6), o Paraná já registrava 427.590 casos confirmados da doença e 8.170 mortes. Ao estabelecer o toque de recolher, no início de dezembro, o governo estadual apontou que o índice de taxa de reprodução do vírus já se encontrava acima da média para a capacidade de leitos de UTI exclusivos para a covid-19, cuja expansão, já àquela altura, se encontrava “em seu último estágio, havendo falta de recursos humanos, insumos e de equipamentos”.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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