Saúde

Paes diz que vai definir medidas mais restritivas para conter covid-19

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (18) que vai reunir o comitê científico que assessora a gestão municipal, na próxima segunda-feira (22), para definir medidas mais restritivas para conter o avanço do novo coronavírus. “A antecipação dos feriados do mês de abril certamente será uma delas”, escreveu no Twitter.

Mais cedo, ao participar da inauguração do BioParque do Rio, o antigo Jardim Zoológico da cidade, Paes disse estar discutindo a possibilidade de antecipação dos feriados da Semana Santa, de Tiradentes e de São Jorge já para os próximos 10, 15 dias, “para que a gente possa ter um momento de interrupção da transmissão do vírus”.

O prefeito do Rio também afirmou que conversou com o governador em exercício, Cláudio Castro, para que as medidas sejam adotadas em toda a região metropolitana. “Não é admissível que a gente tome aqui medidas e a gente não tenha no nosso entorno imediato também essas medidas tomadas”, disse.

“Faço um apelo ao governo federal por ações efetivas de diminuição do sofrimento da população mais pobre e de atividades econômicas que sofrem com a pandemia”, acrescentou Paes, na rede social.

A taxa de ocupação da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital fluminense está em 95% para leitos em unidade de terapia intensiva (UTI) e em 79% para leitos de enfermaria.

Restrições

Decreto municipal publicado no dia 11 de março prorrogou as restrições ao horário de funcionamento de comércio, serviços, bares e restaurantes até o dia 22 de março. Na decisão da prefeitura, comércio, bares e restaurantes podem funcionar, com atendimento presencial, somente até as 21h.

Depois desse horário, bares e restaurantes só podem funcionar com entrega em domicílio, drive-thru ou retirada no local (mas sem consumo).

O comércio pode funcionar a partir das 10h30. O decreto também determina horários de funcionamento para os serviços (8h às 17h) e administração pública (9h às 19h). Ambulantes e barracas de venda de produtos podem trabalhar até as 17h nas praias.

As atividades com atendimento presencial devem limitar a presença de clientes a 40% da capacidade. Se um bar tem lugar para 20 pessoas, por exemplo, só poderá atender a oito por vez, no horário permitido.

O novo decreto manteve a proibição de permanência de pessoas em praças e outros locais públicos das 23h às 5h do dia seguinte. Também continuam proibidos festas e eventos em áreas públicas e particulares e o funcionamento de boates e casas de espetáculo.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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