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Ordem e Progresso

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Na terça-feira, 15 de novembro, o Brasil comemora o Feriado da Proclamação da República, data instituída como feriado nacional pela Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, sancionada pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra. Há 133 anos, em 1889, o marechal Deodoro da Fonseca, após aproximar-se de grupos militares, assumiu a liderança dos republicanos no Exército e comandou as tropas que depuseram Dom Pedro II. Com Deodoro, chegavam ao poder os militares, que dominaram a política brasileira nos primeiros anos da república.

Os militares, inspirados nos ideais do positivismo — corrente filosófica que surgiu em França no começo do século XIX, calcada na ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro — colocaram-se perante a sociedade brasileira como “salvadores da pátria”, tendo a ciência como grande fiadora de suas ações, sendo os que poderiam desenvolver o país com ordem e progresso, lema carregado na bandeira brasileira.

As principais consequências da Proclamação da República foram: a chegada dos militares ao poder e sua influência nos primeiros governos republicanos; o fim do Segundo Reinado; extinção do Poder Moderador; separação entre Estado e Igreja, garantindo liberdade religiosa e a maior autonomia para as províncias, que, depois do 15 de novembro de 1889, transformaram-se em estados.

Membro da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado Coronel Adailton (PRTB) destaca a importância da data comemorativa para a sociedade brasileira. “Enquanto parlamentar e também militar há 34 anos, é motivo de grande alegria reconhecer a relevância dessa data, que nos dá a garantia de exercemos a nossa democracia. Precisamos conscientizar as próximas gerações, para que essa democracia seja exercida sempre em sua plenitude e que não esqueçamos os nossos heróis, para enaltecê-los”, afirma.

O parlamentar, também, ressalta a atuação dos colégios militares na educação e formação da cidadania das crianças e adolescentes. “Atualmente, contamos com 64 unidades de Colégios da Polícia Militar, que exercem um grande papel para a sociedade goiana.”

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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