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Oficina orienta servidores para melhor atendimento ao cidadão

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Com o objetivo de melhorar o atendimento à população de Ceilândia, servidores das unidades socioassistenciais da região participaram de uma oficina com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O encontro ocorreu nesta quinta-feira (11), no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Servidores da Sedes participaram de oficina, nesta quinta, com representantes do INSS | Foto: Divulgação/Sedes

Os servidores puderam sanar dúvidas, provenientes dos usuários, quanto a temas como fluxos relacionados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), agendamento para atendimento, utilização do aplicativo Meu INSS, bem como problemas com prazos estipulados pelo órgão nacional.

“A oficina foi dividida em três momentos. Primeiramente, apresentamos os serviços e as demandas dos centros de referência de assistência social (Cras). Depois foi a vez da equipe de lá mostrar o fluxo deles. Por fim, colocamos em discussão os pontos relacionados à previdência social pertinentes ao nosso público”, explica a gerente do Cras Ceilândia Norte, Morgana Ferreira do Espírito Santo.

Durante sua apresentação, Marcos Augusto, um dos supervisores do INSS em Ceilândia, detalhou procedimentos que podem dar mais agilidade aos processos de concessão e manutenção de benefícios, principalmente no que diz respeito do BPC, seja para idosos ou para pessoas com deficiência. “Alinhar os fluxos é fundamental para aprimorar o atendimento e direcionar melhor o cidadão, poupando bastante tempo”, disse o especialista.

Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, ações como essa mostram o compromisso da política socioassistencial com a população. “Quando servidores promovem momentos como esse, para troca de experiências, conhecimentos e informações, isso acaba se refletindo em um atendimento ainda mais especializado e direcionado para a população”, destaca a gestora.

Sobre o BPC

O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social- Loas (BPC) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

Os requisitos para ter direito são: a renda por pessoa do grupo familiar tem de ser menor que 1/4 do salário mínimo; e no caso de pessoa com deficiência, ter avaliação médica e social realizadas por profissionais do INSS.

Por se tratar de um benefício assistencial, não é necessário ter contribuído com o INSS para ter direito a ele. No entanto, este benefício não paga 13º salário e não deixa pensão por morte. O BPC não é aposentadoria.

Para ter acesso, é necessário fazer o cadastramento do beneficiário e sua família no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal.

As famílias já inscritas devem estar com o cadastro atualizado (máximo de dois anos a última atualização) para fazer o requerimento no momento da análise do benefício.

A solicitação do benefício é realizada pelo aplicativo ou site Meu INSS.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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