Política

O antropólogo Jesco von Puttkamer é o personagem da semana da série “Por trás do Nome”, nas redes sociais da Alego

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Jesco von Puttkamer dedicou grande parte da sua vida à produção de um dos maiores acervos audiovisuais existentes sobre os povos indígenas. Por anos, o antropólogo registrou aspectos sociais, culturais e artísticos dos índios. Puttkamer reuniu um acervo de nada menos que 130 mil fotografias, sobre 60 comunidades indígenas diferentes. Os registros estão atualmente no Centro Cultural Jesco Puttkamer, unidade de extensão universitária do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Fundado em 2002, o Centro Cultural fica localizado no setor Bueno. Constitui em um espaço vocacionado para a preservação, conservação e divulgação do patrimônio cultural dos povos pré-coloniais e indígenas brasileiros. O acervo contempla as pesquisas de Jesco e apresenta a ocupação pré-colonial e colonial brasileira, mediante vestígios arqueológicos recuperados nas pesquisas do IGPA.

Tudo fruto de registros do documentarista, cinegrafista e fotógrafo Jesco von Puttkamer. Filho do alemão Wolf Heinrich von Puttkamer com a brasileira Karin Holm, Jesco teve sua formação na Alemanha e voltou ao Brasil depois da Segunda Guerra Mundial. Em Goiás, chegou em 1948, época em que o estado buscava gente especializada para suprir suas deficiências em vários setores. Logo, foi designado para debater imigração e colonização, em nome de Goiás, no Itamaraty.

Jesco acompanhou, no final dos anos 1950, a construção de um novo Brasil. No canteiro de obras de Brasília, mostrou todo o seu talento como fotógrafo e documentarista. Esse trabalho o levou a integrar-se aos projetos Marcha Para o Oeste e Operação Bananal. Logo após isso, Jesco participou de dezenas de expedições pelo interior do Brasil ao lado de indigenistas, como os irmãos Villas-Bôas, que buscavam estabelecer e estreitar contatos com diversos povos indígenas. Os encontros foram documentados por ele.

O legado todo foi doado para o acervo do Centro Cultural para consultas e pesquisas. É um patrimônio que conta, ainda, com mais de 10 mil páginas de diários e anotações, além de inúmeros filmes.

Jesco von Puttkamer é o personagem marcante que estampa a série “Por trás do nome”, publicada sempre às quintas-feiras, nas redes sociais da Assembleia Legislativa. A intenção é desvendar a história dos homens e mulheres e as realizações deles que justificam a denominação de logradouros públicos ou mesmo de edificações particulares.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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