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Novo viaduto em trincheira, mais acesso a Vicente Pires

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Ex-colônia agrícola, Vicente Pires tomou ares de cidade e será beneficiada com novo acesso | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Quando chegou à então Colônia Agrícola Vicente Pires, há 35 anos, o empresário Alberto Meireles só encontrou chácaras separadas por cercas de arame farpado. Mais de três décadas depois, ele acompanha uma das maiores reestruturações urbanas do Distrito Federal, em uma área já ocupada com a construção de redes fluviais e livre de sérios incômodos trazidos nos períodos de chuva. Este ano, Alberto acompanhará outro ganho: a construção de um viaduto subterrâneo na Via Estrutural que abrirá mais um acesso de entrada e saída para Vicente Pires.

Em fase de execução do projeto executivo – ou seja, prestes a entrar na fase de licitação para contratar a empresa executora -, a obra tem previsão de começar no segundo semestre deste ano e durar cerca de oito meses. O valor estimado do investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) é de R$ 12 milhões, com geração de aproximadamente 120 empregos.

R$ 12 milhõesserão investidos nas obras, que vão gerar 120 empregos

O chamado viaduto em trincheira vai ligar a via da Estrada Parque Ceilândia (EPCL/ DF-095) – na altura do antigo posto da Polícia Militar – ao Setor Habitacional Vicente Pires, pela Rua 5. A ligação desafogará o trânsito na chegada e na saída da região, que atualmente conta com apenas dois acessos a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e o Pistão Sul. Com a conclusão da obra, os carros que estiverem na Via Estrutural, sentido Taguatinga, vão mergulhar pelo túnel e sair na marginal da Estrutural que interliga a Rua 5.

“Estamos atendendo a uma população de 75 mil moradores, carente de acessos e que ganhará mais benfeitorias”Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras

O equipamento público será composto por um conjunto de estruturas de contenção de aterro dividido em três tabuleiros – Pista Oeste, Pista Leste e Pista Marginal Leste da Via Estrutural -, com comprimento total dos vãos de 19,8 metros e largura de 19 metros. “Estamos atendendo a uma população de 75 mil moradores, carente de acessos e que ganhará mais benfeitorias”, afirma o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras do DF, Ricardo Terenzi.

Acesso rápido

O administrador regional de Vicente Pires, Daniel de Castro, informa que o governo concluirá este ano o maior pacote de obras de uma região já habitada. E a construção do viaduto só reforçará essa atenção à população da cidade. “Com mais esse acesso, quem chegar aqui vindo do Plano Piloto pela Estrutural não precisará mais ir lá em cima, em Taguatinga, para retornar nem enfrentar a marginal em horários do fluxo reverso”, explica.

O projeto de construção do viaduto estava parado desde 2008 e passou três gestões sem sair do papel, até que o governador Ibaneis Rocha tomou a frente do processo. “Trata-se de uma intervenção viária aguardada por nós há mais de dez anos e que vai ser uma maravilha, não só por nós moradores, mas por quem trafega pela cidade”, conclui Alberto Meireles.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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