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Nova parceria investe em ações destinadas ao meio ambiente 

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O Instituto Brasília Ambiental e o Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat) se tornaram parceiros para execução do projeto Arco das Nascentes do Paranoá. O acordo foi feito na modalidade Termo de Fomento, via Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc).

Haverá mapeamento das áreas produtoras de água na região da bacia do Paranoá | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Segundo o plano de trabalho que viabiliza a execução da parceria, o projeto visa à sustentabilidade socioambiental não só da região, mas de todo o DF.

“A execução de projeto de conservação corresponde não só aos recursos hídricos, mas a todo o cuidado com o meio ambiente em prol da preservação das nascentes” Janaína Starling, do Brasília Ambiental

Voltada à conservação das áreas produtoras de água da região do Parque Nacional de Brasília até a Granja do Ipê, a parceria terá ações acompanhadas pela Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) do Brasília Ambiental.

O programa tem entre os destaques a busca da melhoria da segurança hídrica e conservação do cerrado na bacia do Paranoá por meio de mapeamento e sinalização das áreas produtoras de água, do processo participativo de mobilização, educação ambiental e comunicação.

Segurança hídrica

“Acreditamos que as soluções dos desafios ambientais que estamos vivendo passam pela direção de arranjos, articulações, parcerias de governo, sociedade civil e academias”, afirma o diretor do Cirat, Sérgio Augusto. “Todos esses atores estão juntos para fazer a diferença, promover a questão da segurança hídrica nesse novo cenário de mudanças climáticas.”

Assim como ele, a titular da Dicon, Janaína Starling, manifesta boas expectativas com essa parceria. “A execução de projeto de conservação corresponde não só aos recursos hídricos, mas a todo o cuidado com o meio ambiente em prol da preservação das nascentes”, explica.

Além de ressaltar a importância ecológica das regiões de nascentes, faz parte das ações a serem desenvolvidas a partir da parceria o mapeamento de nascentes em áreas que requerem proteção e conservação. A população também será envolvida nessas ações.

“A atuação em eixos temáticos torna a disseminação da consciência ecológica bem ampla, levando educação ambiental para dentro de escolas e sensibilizando também crianças e adolescentes”, detalha Janaína.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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