Saúde

Nova diretoria do Conass toma posse nesta quarta-feira

Publicado

em


A nova diretoria do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) tomou posse nesta quarta-feira (28), com o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, sendo reconduzido à presidência do órgão.  

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a atuação conjunta dos três entes federativos que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) no esforço de combate à pandemia, em especial da execução do Programa Nacional de Imunização (PNI). O ministro reclamou de estados que estariam participando das pactuações entre as três esferas sobre a vacinação contra a covid-19, a chamada “tripartite”, e promovido acordos distintos.

“Estados que na bipartite [articulação entre estados e municípios] modificam as regras pactuadas na tripartite. Isso tem gerado conflitos, atrasos no nosso programa de vacinação. Estou certo que nós trabalhando juntos dentro do que são os princípios básicos do SUS vamos ajudar o povo brasileiro a superar essa pandemia”, declarou o ministro. Queiroga não detalhou quais estados teriam agido desta maneira ou em quais casos.

O presidente reconduzido do Conass citou a marca de quase 400 mil mortes em função da covid-19 e se queixou das afirmações do ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião do Conselho de Saúde Suplementar. Guedes questionou a capacidade do SUS e disse que a vivência dos cidadãos até os 100 anos sobrecarrega o Estado brasileiro.

“Ao contrário do que pensa alguma liderança nacional, quero que todos os brasileiros vivam 100 anos com dignidade e com sistema público digno para protegê-los. Nunca foi tão importante defender a vida e o SUS em primeiro lugar como cláusula inegociável. Está mais do que provado que sem ele nossa tragédia seria ainda maior”, disse Lula.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Saúde

Comentários do Facebook

Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

Publicados

em

Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA