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No Mundo da Bola é finalista do +Admirados da Imprensa Esportiva

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O programa esportivo No Mundo da Bola, atração semanal da TV Brasil, é um dos três finalistas da categoria televisão aberta no prêmio Os +Admirados da Imprensa Esportiva. O anúncio foi feito pelo Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia e, que organizam a iniciativa.

O resultado final com o campeão de cada uma das 21 categorias será conhecido a partir de 18 de outubro nas redes sociais da organização. O No Mundo da Bola disputa o prêmio na categoria “Programa – TV Aberta” com o Cartão Verde (TV Cultura) e o Esporte Espetacular (Globo).

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) recebeu três indicações ao Prêmio Os +Admirados da Imprensa Esportiva. Além do programa No Mundo da Bola, dois jornalistas foram classificados para o segundo turno do concurso. Os profissionais Igor Santos e Marcelo Brandão concorreram na categoria Jornalista – Regional Centro-Oeste, respectivamente pela Rádio Nacional e pela TV Brasil.

O jornalista Sérgio du Bocage apresenta a mesa redonda transmitida aos domingos, ao vivo, às 21h, com a participação dos comentaristas titulares Márcio Guedes e Luiz Ademar. A produção recebe atletas, ex-jogadores, técnicos e jornalistas. Enquetes semanais estimulam a interação com o público.

Reconhecimento

Para o apresentador Sergio du Bocage, a conquista de No Mundo da Bola é gratificante. “Fiquei muito feliz. Estar entre os finalistas já me enche de orgulho e gratidão. Os concorrentes eram todos excelentes, e chegar a esse estágio é uma vitória pra gente. Muito, muito obrigado. A cada um que faz o programa, incluindo o público que nos assiste e contribui para tudo dar certo no ar”, comemora.

Bocage está há 34 anos na emissora pública desde a época da TV Educativa do Rio de Janeiro (TVE). Ele recorda quando foi convocado para conduzir o debate esportivo de domingo do canal após o amigo Januário de Oliveira, apresentador titular na época, sofrer um infarto. “Fui chamado às pressas, no dia 20 de setembro de 1987 e apresentei pela primeira vez a mesa redonda da TVE, o Esporte Visão“, lembra.

Dono de bordões inesquecíveis que marcaram época, Januário de Oliveira foi uma das personalidades da crônica esportiva que integrou a bancada do programa que já teve várias nomenclaturas e jornalistas. Um dos profissionais lembrados sempre pela equipe é Alberto Léo, que faleceu em junho de 2016 e foi homenageado ao dar nome à redação de esportes da EBC. Além da TV Brasil, ele construiu uma carreira marcante pela Bandeirantes e Manchete.

O experiente comentarista titular Márcio Guedes destaca a perspectiva que diferencia o No Mundo da Bola. “Aqui na TV Brasil o esporte sempre foi considerado uma questão de educação e cultura”, afirma o veterano com cinco décadas de jornalismo esportivo e passagens históricas por Manchete e ESPN.

Ele analisa as transformações desse modelo de produção. “A mesa redonda, nome antigo e consagrado dos programas esportivos dominicais mesmo que hoje já não tenham mesas, muito menos redondas, já é uma tradição na emissora. Com muitos nomes e participantes diferentes chegamos até o formato atual com a apresentação do meu amigo e brilhante profissional Sergio du Bocage”, comentou.

“Conseguir um destaque em meio a dezenas de programas é de certa forma uma recompensa pelo trabalho que nos dá tanta satisfação na comunicação esportiva. Ficamos honrados e com a promessa de que faremos sempre o melhor possível”, completa Marcio Guedes.

Comentarista fixo da atração, há poucas semanas, o jornalista Luiz Ademar participa do papo direto de São Paulo. “Cheguei agora, mas já tinha participado como convidado. É um reconhecimento ao trabalho coletivo da equipe de esportes da TV Brasil. Fico honrado em fazer parte desse time”, celebra.

Luiz Ademar agradece a acolhida e ressalta a qualidade do trabalho. “Tem muita união e empenho para trazer bons entrevistados e personagens. Sempre tem troca de opiniões, ideias e discussões sobre a enquete. Acompanhamos o que acontece no universo esportivo durante a semana pela programação da Rádio Nacional e pelo programa Stadium, também da TV Brasil.

Editor-chefe do No Mundo da Bola, Marcos Alcântara comenta a proposta do debate semanal. “A meta principal é informar o que acontece no esporte com bola. Aliás, esse é o título do programa”, explica.

“Mostramos as opiniões de jornalistas de todas as partes do país falando de todos os assuntos. Sem priorizar informações por importância de audiência. Na verdade, a ideia é difundir democraticamente a força do futebol aqui e no mundo ouvindo comentaristas de todas as gerações”, conclui Alcântara.

Fonte: EBC Geral

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Ação Social

No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome

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Insegurança alimentar e nutricional grave cai 11,4 pontos percentuais em 2023, numa projeção a partir de informações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA), divulgada pelo IBGE com base na PNAD Contínua

Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.

Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.

PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.

“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.

Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS 

Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.

A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.

SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.

 

Dados apontam a evolução da segurança alimentar no Brasil

 

NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.

BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.

MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.

PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.

ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017.  O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.

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