Política

Na volta das sessões, 18 matérias do Governo começam a tramitar

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O primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Henrique Arantes (MDB), comandou, interinamente, a retomada dos trabalhos parlamentares nesta terça-feira, 3. Apenas dois projetos foram deliberados durante a primeira sessão ordinária desse segundo semestre. Ambos receberam a aprovação definitiva do Parlamento goiano e, agora, seguem para sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM).

Ao todo, a pauta prévia da Ordem do Dia concentrava 21 matérias assinadas por parlamentares. Dessas, dez tramitavam em primeira fase de votação e as outras 11, em segunda etapa. A exemplo do ocorrido nessa tarde, as reuniões plenárias seguem atendendo medidas sanitárias para a contenção da pandemia da covid-19 e, portanto, estão sendo realizadas de forma híbrida.

Deliberações

A primeira matéria a ser deliberada e a receber o aval definitivo do Plenário da Casa foi a de nº 5766/21, de autoria do deputado Coronel Adailton (Progressistas). Ela propõe a alteração da Lei 15.949, de 29 de dezembro de 2006, que versa sobre a ajuda de custo concedida aos militares estaduais, no âmbito da Secretaria da Segurança Pública (SSP-GO). A modificação visa a concessão do pagamento de horas extras a profissionais de saúde da corporação, em razão das demandas de atendimento impostas pela pandemia do novo coronavírus. 

Ao defender a iniciativa, Adailton argumentou que, caso sancionada pelo governador, a alteração poderá contribuir para desafogar atendimentos hospitalares, hoje, incidentes sobre a rede pública de saúde de Goiás. A propositura foi aprovada com 21 votos favoráveis e nenhum contrário. 

O projeto de nº 763/19 foi o segundo a entrar na pauta de deliberações dessa tarde.  Ele também tramitava em segunda fase e recebeu, igualmente, a aprovação definitiva do Plenário da Casa, com 22 votos favoráveis e nenhum contrário. Na proposição, o deputado Jeferson Rodrigues (Republicanos) defende a criação do Sistema de Informação das Condições de Vida da Pessoa Idosa em Goiás. 

Um terceiro projeto, a entrar em discussão também em segunda fase, foi o de nº 764/19, de autoria do deputado Thiago Albernaz (Solidariedade). A matéria acabou tendo sua votação prejudicada e transferida para a pauta da Ordem do Dia da sessão ordinária que será realizada nessa quarta-feira, 4, em horário regimental, às 15 horas.   

Resumo da sessão

Outras 19 matérias começaram a tramitar na Casa, após serem lidas no Expediente da sessão. Dessas, 18 são da Governadoria (sendo 11 vetos) e uma é oriunda do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO). As proposituras devem entrar na pauta de deliberação da Comissão Mista e CCJ, nos próximos dias. Já no período de apresentação de matérias, sete parlamentares também protocolaram projetos de lei e requerimentos junto à Mesa Diretora. 

Nas discussões que ganharam destaque no Pequeno Expediente, oito parlamentares se revezaram na tribuna e na tela de transmissão remota para defender assuntos como a autonomia orçamentária da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o Auxílio Humanitário para crianças órfãs da covid-19, subsídios a produtores de leite goianos, dentre outros.

O debate sobre o possível retorno do voto impresso nas eleições brasileiras esteve em evidência e dividiu opiniões. O deputado Cairo Salim (Pros) abriu a discussão e declarou apoio à campanha encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que é favorável ao tema. Já os deputados Antônio Gomide (PT) e Henrique Arantes questionaram a iniciativa e defenderam a permanência da urna eletrônica.

Além desses, os deputados Delegada Adriana Accorsi (PT), Amauri Ribeiro (Patriota), Paulo Cezar Martins (MDB), Lêda Borges (PSDB) e Alysson Lima (Solidariedade) também discursaram, na ocasião.

 Os trabalhos da Mesa foram assessorados pelo primeiro secretário, deputado Álvaro Guimarães (DEM).

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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