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Museu Nacional lança plataformas para educação patrimonial

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Um dos projetos, o EducAtiva, promove ações em parceria com o Viveiro da Novacap | Foto: Divulgação/Secec

R$ 500 milforam destinados a cada um dos dois projetos

O Museu Nacional da República (MUN) vai ocupar escolas públicas e particulares do DF e também convidar as pessoas a um passeio pelos acervos permanentes e exposições temporárias. Dois projetos contemplados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), viabilizam plataformas virtuais de visita ao local.

Selecionados no Edital FAC Ocupação de 2019, os projetos receberam recursos no valor de R$ 500 mil cada um, e geraram, ao todo, cerca de 100 empregos diretos e outros 200 indiretos.

“Esta é uma outra ação que anunciamos com muita satisfação e um sentimento de contribuir para a divulgação da arte e do patrimônio arquitetônico de Brasília num momento em que temos nos alimentado de valores estéticos para nos ajudar a dar conta das dificuldades impostas pela pandemia e pelo isolamento social”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Dois eixos

A diretora do MUN, Sara Seilert, comemora a novidade. “Quanto a Secec pensou esse edital, lá em 2019, a ideia era abrir para a comunidade a possibilidade de construir, juntamente com o museu, um programa educativo”, explica.

São dois eixos. O projeto do Instituto Bem Cultural (IBC), Museu Educativo, é voltado para a educação patrimonial das escolas, principalmente as da rede pública. Já o projeto EducAtiva, da Tuîa Arte Produção, conjuga educação patrimonial com preservação ambiental.

“Há inclusive uma ação de distribuição de mudas que, por ser presencial, precisou ser adiada”, conta a diretora do MUN. Segundo ela, existe a disposição de repetir esse edital no próximo FAC, mantendo uma linha para programas educativos do museu.

Museu Educativo

Programa de educação patrimonial abrange todo o espaço do Conjunto Cultural da República

As atividades estão distribuídas em três linhas de atuação. Um programa de educação patrimonial, com ações nas quais as escolas serão estimuladas a vivenciar o patrimônio, convidará o aluno a refletir sobre o pertencimento à cultura.

Com o mote “o que é patrimônio para mim”, o programa explica como esses bens materiais e imateriais são reconhecidos pelas pessoas das comunidades em que vivem os alunos. A vivência ainda extrapola para o entorno do MUN, abrangendo o Conjunto Cultural da República.

Outra linha é voltada para a mediação das exposições do museu. Para o primeiro semestre deste ano, estão programadas as mostras A substância da Terra: o sertão, Brasília em acervo – com trabalhos de Bené Fonteles, João Trevisan, Leandro Júnior, e Lídia Lisbôa; e Orixás: geometria, símbolos e cores, de Josafá Neves, com elementos da cultura africana, além de peças de arte urbana do grafiteiro Alex Vallauri (1949-1987).

Uma terceira ação promoverá lives, com palestras para professores e público em geral. Isso se dará de abril a agosto, com pelo menos quatro encontros relacionados às exposições do museu e a temáticas transversais referentes à história da arte e à arte-educação. Todas as ações são virtuais e poderão ser acessadas pela plataforma do Museu Educativo.

A coordenadora pedagógica do projeto Museu Educativo, Arlene von Sohsten, conduziu uma experiência-piloto em dezembro de 2020, na escola Centro de Ensino Fundamental da 214 Sul, com 93 alunos da oitava e da nona séries. Usou a exposição A substância da Terra: o sertão e conta: “Sessenta e seis alunos tiveram excelente engajamento na atividade proposta, 26 tiveram engajamento parcial e apenas um achou a atividade inadequada”.

Programa EducAtiva

À frente da Tuîa Arte Produção, a produtora cultural, artista e professora Bruna Neiva lembra que o fechamento de museus e escolas, em razão da pandemia, obrigou o projeto a passar por reformulações.

“Antes, o projeto se apoiava em ações presenciais de mediação pública”, relata. “Para os programas educativos, a situação trouxe inúmeras restrições, e também desafios. A necessidade de atuação nos meios digitais, sem reduzi-los a um simples veículo de divulgação, é uma delas. Reformulamos o programa para contemplar três outros eixos de atuação: cultura digital, questões ambientais e de saúde.”

Bruna discorre sobre a pegada ambiental da proposta: “As plantas para nós têm vários sentidos, da simbologia das árvores à ligação da crise sanitária com a destruição ambiental, passando pelos fitoterápicos, pela agroecologia e pelas ‘vozes vegetais’, nas artes visuais e nas vidas das pessoas. É por meio delas, com elas e a partir delas que pensamos e propomos parte significativa de nossas ações”.

O EducAtiva desenvolve ainda outras formas de atuação do projeto: formulação de materiais educativos em parceria com a Escola Parque da Natureza de Brazlândia, elaboração de oficinas e desenvolvimento das ações em parceria com o Viveiro da Novacap para ações presenciais de distribuição de mudas de plantas.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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