Saúde

Mortes por covid superam os 3 mil

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O Ministério da Saúde confirmou mais 3.438 mortes pela covid-19 entre esta sexta-feira (26) e a tarde de hoje (27). Segundo o boletim epidemiológico que a pasta divulgou no início da noite, o total de óbitos pela doença já atestados chegou hoje a 310.550.

Esta é a terceira vez esta semana que o total de vítimas fatais da doença ultrapassa a casa dos três mil: na terça-feira (23), foram registrados 3.250 óbitos. Ontem (26), o número chegou a 3.650 – pior registrado desde que o primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado, em fevereiro de 2020.

Nas últimas 24 horas, também foram contabilizados mais 85.948 casos confirmados por meio de exames laboratoriais, elevando para 12.490.362 o total de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus.

Das pessoas que adoeceram, 10.879.627 (ou 87% do total) já são consideradas recuperadas, enquanto 1.300.362 (10,4%) seguem sendo acompanhadas. Há ainda outros 3.607 casos suspeitos sob investigação, à espera dos resultados dos exames laboratoriais.

O balanço do Ministério da Saúde é produzido com as informações coletadas pelas autoridades estaduais de saúde.

Estados

A Secretaria de Saúde do Ceará, que, ontem, deixou de atualizar seus dados devido a problemas técnicos, informou ao Ministério da Saúde 195 novos óbitos e 5.617 casos confirmados, elevando para 13.508 o total de mortes e 522.173 casos registrados no estado.

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 segue sendo liderado por São Paulo, onde 71.747 pessoas já perderam a vida devido às consequências da doença. Em seguida vem o Rio de Janeiro (36.026), Minas Gerais (23.366), Rio Grande do Sul (18.680) e Paraná (16.124). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.229), Amapá (1.268), Roraima (1.320), Tocantins (1.942) e Sergipe (3.411).

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. (27/03/2021)Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. (27/03/2021)

Boletim covid-19 27 mar 2021, por Divulgação/Ministério da Saúde

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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