Saúde

Ministério da Saúde faz pesquisa sobre situação vacinal das crianças

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O Ministério da Saúde entrevistará cerca de 23 mil pais e mães para identificar e entender as principais dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. Desde o início de dezembro estão sendo entrevistadas famílias selecionadas para a pesquisa que tenham crianças nascidas em 2017.  

O estudo está sendo realizado em 19 estados e no Distrito Federal até o dia 30 de dezembro.

De acordo com a pasta, o entrevistador irá fotografar a caderneta de vacinação da criança para identificar as vacinas que as crianças já receberam ou não. 

A pesquisa estimará as coberturas vacinais relativas à BCG, hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavirus humano, febre amarela, meningocócica C conjugada, pneumocócica 10 valente conjugada, influenza, hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e poliomielite.

O levantamento vai apontar interferências das condições de vida na cobertura vacinal, avaliar as diferenças entre a cobertura estimada pelos inquéritos e os dados administrativos obtidos pelo sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

Outra meta é obter a estimativa da cobertura vacinal para o esquema completo e para cada vacina incluída no calendário do PNI para crianças aos 12, 18 e aos 24 meses de idade, o acesso ao serviço de vacinação e a adesão em crianças até os 24 meses de idade.

A partir dos resultados do estudo, o Ministério da Saúde poderá definir novas estratégias que possibilitem melhorar o acesso à vacinação das crianças. 

Identificação

O ministério alerta que as entrevistas são realizadas por profissionais identificados com camiseta e crachá, portando um tablet para fazer a entrevista e fotografar a caderneta de vacinação. As crianças são visitadas em sua residência para a análise de sua situação vacinal, estrato social e compartilhamento das dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. O tempo estimado da entrevista varia de 20 a 30 minutos. Os entrevistadores não coletam dados pessoais como número do CPF ou dados bancários.

A pesquisa está sendo realizada em Belém, Rio Branco, Macapá, Palmas, João Pessoa, São Luís, Fortaleza, Natal, Teresina, Recife, Maceió, Aracaju, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá e Brasília.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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