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MG já contabiliza mais desabrigados pelas chuvas que no último ano

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Faltando ainda quase três meses para o fim do atual período chuvoso em Minas Gerais, o número de pessoas desabrigadas no estado já é mais de duas vezes superior ao total registrado em toda a estação chuvosa de 2020/2021.

Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, de 1º de outubro de 2021 até hoje (8), 3.185 pessoas tiveram que deixar suas casas e ir para abrigos públicos. Parte destas pessoas pode já ter retornado a suas residências. Mesmo assim, o número revela a gravidade da atual situação: em toda a temporada de chuvas anterior foram contabilizadas 1.608 pessoas desabrigadas.

O total de prefeituras mineiras que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública nesta temporada também é mais de duas vezes superior ao do período 2020/2021: 132 contra 58, respectivamente.

Além disso, as recentes chuvas e suas consequências (inundações, alagamentos, deslizamentos etc) já desalojaram a 13.350 pessoas que tiveram que se abrigar, temporariamente, nas casas de parentes, amigos, vizinhos ou em hospedagens particulares. Entre o início de novembro de 2020 e março de 2021, este número chegou a 14.598.

Outra consequência da soma de fatores meteorológicos que tem potencializado as precipitações – e que pode ajudar a explicar o aumento dos números – é que, na atual temporada, as chuvas começaram a se intensificar em outubro de 2021. Em 2020, como de costume, isto só ocorreu a partir de novembro. Além disso, regiões mineiras onde não é comum chover tanto também estão sendo atingidas por tempestades.

“Em anos anteriores, as chuvas pareciam estar mais concentradas. Agora não. Várias regiões do estado estão sendo atingidas e as situações são muito distintas. Há locais onde as águas já abaixaram, permitindo às prefeituras limparem as ruas e algumas famílias retornarem a suas casas”, disse, à Agência Brasil, a tenente-coronel Gracielle Rodrigues Santos, da Defesa Civil estadual.

“As intempéries climáticas têm favorecido este quadro. Os efeitos do [fenômeno climático] La Niña e a Zona de Convergência do Atlântico Sul têm trazido muita umidade para Minas Gerais, afetando as médias históricas”, acrescentou a tenente-coronel antes de fazer um alerta: “Ainda vamos ter bastante chuvas pela frente”.

Seis pessoas já perderam a vida nos últimos três meses. E o solo encharcado e a continuidade das chuvas em muitas localidades seguem causando estragos e transtornos em todo o estado. Esta manhã, parte de uma casa desabou no bairro Vila Leonina, em Belo Horizonte. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas e, provavelmente, o acidente tem relação direta com o volume de chuvas. Ainda na capital mineira, o telhado de um estacionamento desabou sobre os carros parados em um bairro Santa Efigênia na tarde desta quinta-feira (6). Um homem descansava no interior de um dos veículos atingidos, mas não foi sofreu ferimentos graves.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria vinda do litoral causará mais chuvas intermitentes em praticamente todo o estado, durante o fim de semana. Por isso, a Defesa Civil recomenda que as pessoas fiquem atentas a sinais como trinca ou rachaduras em paredes, pisos ou no solo; terrenos vertendo água; inclinação atípica e postes ou árvores; portas e janelas que tenham emperrado repentinamente.

Caso sejam surpreendidos pelas chuvas, as pessoas devem evitar áreas de inundação e procurar se proteger em local seguro, evitando se abrigar sob árvores ou próximo a estruturas metálicas. Para receber avisos da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem de texto (SMS) por celular para o número 40199, informando o CEP da região sobre a qual quer ser informado das condições meteorológicas.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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