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Mais uma ponte para a comunidade do Córrego do Ouro

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Nova ponte terá estrutura metálica e capacidade para suportar até 30 toneladas | Foto: Divulgação/DER

“Quando chovia forte, o córrego transbordava e nós tínhamos que dormir na casa de algum vizinho” Gileno de Freitas, produtor rural

Satisfação e agradecimento tomam conta das cerca de duas mil pessoas que vivem na comunidade do Córrego do Ouro, localizado na VC-201, na Fercal. O 2º Distrito Rodoviário do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) iniciou, na última semana, a construção de uma ponte com estrutura totalmente metálica, de 10 metros de comprimento por 3 metros de largura, em um trecho do córrego que, durante quase 40 anos, só tinha uma passagem feita de madeira.

“Aqui só existia uma tábua para que as pessoas pudessem atravessar o córrego”, conta o produtor rural Gileno João de Freitas, 57 anos. “Quando chovia forte, ele [o córrego] transbordava e nós tínhamos que dormir na casa de algum vizinho. O meu irmão, que é cadeirante, faz tratamento no Hospital Sarah Kubitschek e muitas vezes não pôde vir para casa pela falta de acessibilidade, mas com essa ponte tudo vai melhorar.”

O custo estimado para a construção dessa passagem é de aproximadamente R$ 70 mil. A obra conta ainda com o apoio da Superintendência de Operações do DER e da Administração Regional da Fercal. “Perceber que a presença do poder público, por meio das obras realizadas pelo DER, é capaz de melhorar a vida dessas pessoas é gratificante e nos deixa com a sensação de dever cumprido”, disse o chefe do 2º DR, Kênio Avelar.

Etapas da obra

Inicialmente, a equipe construiu um gabião (muro de arrimo) de 40 metros de extensão por 4 metros de altura para garantir a estabilização de taludes e o controle de erosão. Esse trecho também recebeu o plantio de grama.

Em seguida, os oito servidores envolvidos na obra –  realizada por administração direta do órgão, com recursos e maquinários próprios – abriram um acesso de aproximadamente 3 metros até o local onde a ponte está sendo construída.  Agora, a equipe trabalha para concluir a fundação e a estrutura metálica da ponte, que suportará até 30 toneladas.

“Quando a ponte for concluída, a minha vida vai ficar muito mais fácil, porque não vou precisar carregar as compras nas costas por longas distâncias” Rafael Ribeiro, comerciante

Na sequência do cronograma, serão instalados perfis de aço em formato de I, de 17 milímetros de espessura, sendo sua sustentação composta por vigas também de aço. Em toda a estrutura serão utilizadas 10 toneladas de metal. Para a proteção dos pedestres, serão instalados guarda-corpos em toda a extensão da ponte.

Morador de uma das chácaras do local há 15 anos, o produtor rural e comerciante Rafael José Ribeiro, 67 anos, agradeceu ao DER por mais essa obra que vai melhorar a vida da comunidade.

“Quando a ponte for concluída, a minha vida vai ficar muito mais fácil, porque não vou precisar carregar as compras nas costas por longas distâncias”, comemorou. “Antes da construção da ponte, eu carregava sacos muito pesados de grãos e deixava na beira do rio para que os vizinhos pegassem quando pudessem, porque eu não conseguia descer até as tábuas no riacho para atravessar para o outro lado. Essa atividade era pesada tanto para mim quanto para eles.”

Erosão contida

Poucos metros antes da passagem em construção, a equipe conteve uma erosão que ameaçava o trecho. Demandado pela população, o órgão impediu o avanço do desgaste do terreno. Após uma vistoria que constatou a necessidade de intervenção no local, foram feitos um aterro e um bueiro de 8 metros de extensão e 80 centímetros de diâmetro, enquanto a cerca antiga de arame, de aproximadamente 30 metros, foi trocada por uma nova.

Melhorias nas pontes locais

Esse é o quarto serviço executado pelo DER em pontes na Fercal no último ano. Em julho de 2020, duas pontes existentes nas redondezas já haviam sido trocadas, uma sobre o Rio Maranhão e outra sobre o Córrego Ribeirão.

Na via de passagem sobre o Rio Maranhão, a madeira antiga, que estava apodrecida, foi trocada por uma nova, tendo sido a base reforçada com guarda-corpos, ao custo de R$ 40 mil. Já a estrutura sobre o Córrego Ribeirão, que era de madeira, agora é totalmente de ferro. Na reforma foram investidos aproximadamente R$ 200 mil.

Em janeiro deste ano, foi concluída a reforma de outra ponte na comunidade rural Córrego do Ouro, que fica a menos de 1 km da travessia que está sendo construída hoje. Naquela passagem, a antiga estrutura de madeira foi trocada por uma armação de aço, trazendo durabilidade e segurança, ao custo de R$ 250 mil.

Essa ponte possui 16 metros de extensão por 4,5 metros de largura. A estrutura conta com uma área de 72 metros quadrados formada por perfis de aço de 10 milímetros de espessura, sendo sua sustentação composta por vigas também de aço, em perfil em formato de H. Cerca de 30 toneladas do metal foram instaladas nessa passagem.

*Com informações do DER-DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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