Economia

Mais de metade dos indicadores do PPA melhoraram em 2021

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Pouco mais da metade dos indicadores monitorados pelo Plano Plurianual (PPA) 2020–2023 melhoraram em 2021. A conclusão consta no relatório do monitoramento do PPA enviado pelo Ministério da Economia ao Congresso na última quarta-feira (31). De 63 indicadores monitorados, 36 (57% do total) evoluíram favoravelmente no ano passado.

Entre as metas que foram cumpridas, várias geram alcance social importante, como a distribuição de vacinas contra a covid-19, a entrega de unidades habitacionais e a conclusão de empreendimentos de drenagem e manejo de águas pluviais.

Segundo o relatório, 27% dos indicadores pioraram, 5% permaneceram estáveis e 11% não foram mensurados, não têm dados de referência ou são indicadores de tipo neutro (sem direção que possa ser medida). Em relação ao cumprimento de metas, 56% das foram alcançadas, 34% não foram atingidas e 10% dos indicadores não têm meta definida.

De acordo com o Ministério da Economia, o maior entrave para o desempenho no período foi a pandemia de covid-19, que impediu o alcance de 14% das metas. A restrição de pessoal – falta de servidores ou de capacitação – foi responsável pelo não cumprimento de 9% das metas.

O relatório oferece transparência ao resultado obtido na execução do PPA, plano previsto pela Constituição aprovado a cada quatro anos. O PPA define as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal. O documento também prevê o acompanhamento das despesas de capital (como os investimentos) e dos programas de duração continuada. O relatório também subsidia a elaboração dos projetos do Orçamento, mapeando entraves e sugerindo rumos para a melhoria das políticas públicas.

O PPA engloba dados sobre o andamento dos 30 investimentos prioritários do governo. Entre os empreendimentos monitorados, estão os projetos de integração do Rio São Francisco, as construções da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), do Laboratório Sirius e do Centro de Processamento de Imunobiológico na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O plano também monitora a produção de submarinos convencionais e nucleares.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Economia

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Economia

Goiás conquista nota “A” na classificação de desempenho do Regime de Recuperação Fiscal

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Órgão ligado ao Ministério da Fazenda volta a atribuir nota máxima ao estado por cumprimento de compromissos do RRF

Goiás recebeu mais uma nota “A” na classificação de desempenho feita pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O documento do Ministério da Fazenda atesta que Goiás cumpriu todas as metas acordadas no RRF no segundo semestre de 2023, mantendo o bom desempenho alcançado no primeiro semestre do ano passado.

A nota “A” foi atribuída a Goiás por “não terem sido verificadas violações às vedações na lei ou atrasos nas medidas de ajuste fiscal e constatado o cumprimento das metas e compromissos fiscais”, atesta o relatório. O documento é elaborado, semestralmente, pelo Conselho que monitora as ações do estado ao longo do período de vigência do RRF, tendo por foco a manutenção das condições e ações pactuadas no plano.

A classificação de desempenho é determinada com base na apuração dos indicadores de inadimplência com relação às vedações previstas no art. 8º da LC nº 159/2017, além da implementação das medidas de ajuste e do atendimento dos compromissos previstos no Plano de Recuperação Fiscal.

“Mais uma vez o Conselho de Supervisão do RRF atesta a postura fiscal exemplar do Governo de Goiás. Assumimos e honramos nossos compromissos com o RRF, porque isso significa melhorar cada vez mais a saúde financeira do estado”, destaca o governador Ronaldo Caiado. De acordo com ele, é justamente a gestão rigorosa das contas que permite ao estado investir em educação, saúde, segurança pública e programas sociais.

Para a secretária da Economia, Selene Peres Peres Nunes, a permanência do estado com a nota máxima reconhece o compromisso fiscal da atual gestão e também credencia Goiás a colocar em discussão aperfeiçoamentos necessários para as regras do RRF, em especial no que tange à atual regra de correção do teto de gastos da Lei Complementar nº 159/2017. “O atual critério, que reajusta o teto de gastos apenas pela inflação, é injustificadamente rígido a médio prazo, penalizando estados que, como Goiás, seguem um caminho responsável”, frisou ela.

A manutenção da nota “A”, a máxima na classificação, é “reflexo do compromisso do Governo Estadual e de todas as áreas da Economia, sobretudo, a Assessoria Especial de Monitoramento Fiscal e Planejamento Financeiro, no desempenho de um trabalho meticuloso e responsável”, avalia o subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier. Ele lembra que “mesmo antes da adesão ao RRF, cuja vigência se iniciou em janeiro de 2022, Goiás demonstrou cumprimento exemplar de todas as exigências e regramentos associados”.

O resultado foi comunicado à Secretaria da Economia na última terça-feira (30/4). O Conselho de Supervisão do RRF de Goiás é composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas da União e do Estado de Goiás.

Fotos: Secom / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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