Saúde

Mais 628 mil vacinas da Pfizer chegam ao Brasil nesta quarta-feira

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Novo lote da vacina contra a covid-19 da Pfizer/Biontech chega ainda nesta quarta-feira (5) ao Brasil. São 628.290 novas doses que serão entregues ao governo brasileiro. O imunizante tem chegada prevista para as 21h no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior paulista. Anteriormente a previsão era 19h55, mas houve atrasos no voo.

De acordo com a empresa, as doses fazem parte do acordo feito no dia 19 de março, que prevê a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao país até o final do terceiro trimestre deste ano.

O Ministério da Saúde começou na segunda-feira (3) a distribuir a primeira remessa com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer às 27 unidades da federação. A logística de distribuição levou em conta a capacidade das localidades de armazenar as doses do imunizante, que precisa ficar em temperaturas mais baixas do que as demais vacinas.

Os imunizantes da Pfizer ficam a uma temperatura de 25 graus Celsius negativos e são descongelados para temperaturas positivas entre 2º C e 8ºC para serem usados em um prazo de até cinco dias.

O ministério informou que a vacina da Pfizer está sendo destinada para vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. A comprovação das comorbidades pode ser feita com exames, receitas, relatório ou prescrição médica, entre outros.

Números

Segundo a pasta da Saúde, até o momento, 45 milhões de doses foram aplicadas, sendo 30,6 milhões da primeira dose e 14,6 milhões da segunda. 

Ontem (4), o Brasil registrou 2.966 mortes em decorrência de complicações da covid-19. No mesmo período, foram confirmados 77.359 novos casos da doença. O total de vidas perdidas no país para a pandemia somava 411.588 nesta terça-feira.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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