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Lancha da PCDF passa a ser utilizada em atendimentos dos bombeiros

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Por meio de uma parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), as ações de salvamento aquático e mergulho de resgate realizadas pelos militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) passam a contar com o reforço de mais uma lancha. A entrega formal da embarcação ocorreu durante uma solenidade nesta terça-feira (4), na sede do Grupamento de Busca e Salvamento, no Setor de Clubes Sul.

“Esta é uma parceria que mostra, mais uma vez, a capacidade de interação entre as forças de segurança do DF. Um equipamento que não estaria como primeira necessidade para a PCDF, será empregado prioritariamente pelo CBMDF, dando ainda mais qualidade para os atendimentos realizados pelos nossos militares”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

O uso do equipamento será possível por conta de uma cessão de uso por parte da PCDF. Com capacidade para transportar até oito pessoas, a embarcação pode atingir a velocidade de 70 km/h, o que permite, por exemplo, realizar o deslocamento da sede do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), na Vila Planalto, até a Prainha do Lago Norte em cinco minutos.

“Esta é uma parceria que mostra, mais uma vez, a capacidade de interação entre as forças de segurança do DF. Esse trabalho integrado é essencial para atingirmos cada vez mais resultados positivos e quem ganha é a população do DF. Um equipamento que não estaria como primeira necessidade para a PCDF, será empregado prioritariamente pelo CBMDF, dando ainda mais qualidade para os atendimentos realizados pelos nossos militares”, avalia o secretário de Segurança Pública do DF, delegado Júlio Danilo.

De acordo com o comandante-geral, coronel William Bomfim, a aquisição de equipamentos é uma das prioridades para a corporação. “A chegada dessa nova embarcação será muito importante em nossos atendimentos. Estamos também em processo de licitação de novas embarcações, pois o GBS é responsável pela busca e salvamento em todo o Distrito Federal e também pela capacitação dos nossos militares nesta área”.

A nova lancha fará parte da frota do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), do CBMDF, que neste ano completa 56 anos de existência| Foto: SSP/DF

Para o delegado Robson Cândido, a cessão de uso da lancha é fruto de uma parceria bastante significativa entre as duas forças de segurança. “Com o objetivo de dar destinação pública para o bem, temos o benefício de toda a sociedade. A lancha será utilizada pelo Grupamento de Busca e Salvamento, sendo mais uma ferramenta disponível para o trabalho de excelência prestado pelo CBMDF”.

Busca e salvamento

A nova lancha fará parte da frota do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), do CBMDF, que neste ano completa 56 anos de existência. Além do salvamento aquático, também fazem parte do batalhão os salvamentos com cães e em acidentes de trânsito.

Além da nova aquisição, o Grupamento conta ainda com duas lanchas e outros dois barcos e dois veículos aquáticos pessoais, ou jet skis. Para fazer parte do GBS e atuar como guarda-vidas ou mergulhador de resgate. O primeiro dura sete semanas e é realizado em apenas um período – manhã ou tarde. Já o curso de mergulhador de resgate tem duração de oito semanas, em período integral. “O tempo médio de cada um dos cursos não tem muita diferença, mas para mergulhador a dedicação é maior, pois a capacitação ocorre durante o dia todo. Estamos com uma formação nesta área em andamento, que deverá terminar no final deste mês”, completa o subcomandante do Grupamento, major Victor Mendonça.

Aos finais de semana e feriados, quinze militares são distribuídos em cinco pontos do Lago Paranoá, localizados na Ponte JK, Prainha dos Orixás, Deck Norte, Ermida Dom Bosco e Piscinão do Paranoá. “Essa divisão facilita nossos atendimentos e rondas, pois temos um número muito grande de banhistas aos sábados e domingos e também nos feriados. E, depois da pandemia, verificamos um aumento grande no fluxo de frequentadores”, explica o major.

Prevenção

O subcomandante alerta ainda que a melhor forma de usar o Lago Paranoá, e também rios e piscinas, é com cautela. “A prevenção é a melhor forma de evitar qualquer tipo de acidente e em qualquer emergência, ligar imediatamente para o 193”, completa. Ele deixa algumas recomendações, como:

– Evitar entrar na água após as refeições;
– Nadar sempre acompanhado de alguém e próximo à margem;
-Aumentar o cuidado o público infantil. A distância entre o adulto e a criança deve ser de um braço;
– Em casos de travessias do Lago ou outro espelho d’água, fazê-lo próximo à margem;
– Evitar saltar de locais elevados para dentro da água (dar de ponta) e brincadeiras, como “empurrões” e “caldos”;
– Não tentar fazer salvamentos, caso não seja devidamente treinado. Nesses casos, jogue objetos flutuantes, como boias, bolas, pranchas, ou cordas para resgatar vítimas;
– Observar e respeitar as placas proibitivas e evitar caminhar sobre pedras.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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