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Lançado edital para o projeto Escola do Carnaval

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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) abre, nesta quinta-feira (30), edital de chamamento público a fim de selecionar Organização da Sociedade Civil (OSC) para gerenciar o projeto Escola de Carnaval. Com o aporte de R$ 1,5 milhão, a proposta engloba todas as regiões administrativas (RAs).

“Resgatar o carnaval é resgatar a história de formação desta cidade. A partir dessa premissa, a Secec cria possibilidades de retomada por meio desse edital para os realizadores do carnaval” Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC)

Escola de Carnaval é um “esquenta” para o desfile das escolas de samba em 2023. Devido à interrupção dos desfiles em 2014, esse projeto tem o viés de recompor essa tradição. Dessa forma, os recursos vão servir para o pagamento de despesas e capacitação de até 500 membros de cada comunidade. Além de financiar eventos esporádicos, de produção dos agentes para vivenciarem suas composições, reuniões e festejos fora de época.

“O primeiro desfile de escola de samba aconteceu na plataforma da rodoviária em 1962. Então, resgatar o carnaval é resgatar a história de formação desta cidade. A partir dessa premissa, a Secec cria possibilidades de retomada por meio desse edital para os realizadores do carnaval”, diz Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC).

Requisitos

Para contratar professores e formadores para o projeto, é exigido que o profissional tenha certificado de, ao menos, 500 alunos, com exigência mínima de 70% em qualquer segmento ou expressão cultural, contanto que seja dentro da categoria do carnaval.

O secretário Bartolomeu Rodrigues no 1º Seminário – Diálogo sobre Carnaval: “O samba não pode morrer e o show tem que continuar” | Foto: Marina Gadelha/Secec

As propostas devem apresentar estratégias de inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD). É obrigatório que o proponente preveja medidas de acessibilidade estrutural a fim de atender às pessoas com mobilidade reduzida e idosos. Os planos precisam obrigatoriamente promover a sustentabilidade, baseados nos conceitos da economia sustentável.

Descentralizado, o projeto deve propor eventos e aulas nas diversas RAs. Para a instituição candidata, é preciso comprovar dois anos mínimos de situação ativa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com comprovação emitida pelo site da Receita Federal.

Inscrições

A OSC interessada deve enviar a proposta Escola de Carnaval em formato eletrônico PDF para o e-mail [email protected], no período de 1 a 30 de outubro. É importante atentar para as definições do plano de trabalho, com as etapas exigidas pelo edital.

“Queremos o barracão para trabalharmos com a montagem do carnaval, os cursos de corte e costura, principalmente, para entrarmos com o social, apoiados pelo GDF”Denise dos Santos, presidente da escola de samba Unidos da Vila Planalto

Construções para o futuro

Nos dias 28 e 29 de setembro, a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) organizou o 1º Seminário: Diálogo sobre Carnaval, com ações permanentes para dialogar iniciativas futuras para o carnaval. Foram convidados representantes da Liga de Escolas de Samba Tradicionais de Brasília (Liesb), da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe) e organizadores do evento em outros estados da Federação, como Bahia e Minas Gerais.

“Estamos aqui para discutir propostas para que o carnaval em Brasília não morra, dentro daquela máxima de que o samba não pode morrer e o show tem que continuar”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues.

Durante o seminário, a Secec apresentou a proposta do primeiro edital de formação e capacitação. Buscou ainda discutir com os fomentadores outras formas para a manutenção do carnaval, com o intuito de beneficiá-los durante todo o ano de 2022.

Entre os tópicos mais pedidos pelos participantes, estiveram a organização de um local específico e único para o sambódromo; envolvimento dos administradores regionais e demais secretarias do DF, em prol da permanência dos blocos e escolas; edital conciso e que atenda às especificidades de demanda do carnaval em Brasília; e sedes e barracões fixos nas cidades de atuação.

“Nós queremos o barracão para trabalharmos com a montagem do carnaval, os cursos de corte e costura, principalmente, para entrarmos com o social, apoiados pelo GDF. Assim, nossas crianças e idosas estarão na nossa sede. Isso é muito importante para ocupar o tempo dessas pessoas”, explica Denise dos Santos, presidente da escola de samba Unidos da Vila Planalto.

No segundo dia de reunião, a SDDC montou grupos de trabalho com os dirigentes para que fossem discutidas suas fraquezas, grandezas, ameaças e sonhos. É entendimento dos fomentadores que o carnaval deve ser feito em conjunto com a comunidade e com o apoio e o querer dos entes e agentes do Estado.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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