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Jornalista Cristiana Lôbo morre, aos 64 anos

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Morreu hoje (11), aos 64 anos, a jornalista Cristiana Lôbo, em decorrência de um câncer contra o qual vinha lutando há anos. Internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, ela contraiu, nos últimos dias, pneumonia, o que agravou o quadro.

Comentarista da GloboNews e jornalista há mais de 30 anos, Cristiana Lôbo foi diagnosticada com mieloma múltiplo. Em nota, o diretor-geral de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, classificou a colega como “um ser humano doce, gentil, amigo das pessoas”.

“Cris era uma profissional ímpar. Eu comecei a trabalhar com ela em 1991, em Brasília, quando dirigi a sucursal do Globo. Nesses 30 anos, Cris sempre se mostrou uma profissional exemplar, correta, zelosa, ansiosa pela notícia em primeira mão. Pude sempre reconhecer nela um ser humano doce, gentil, amigo das pessoas. O jornalismo perde um talento enorme. Pelos depoimentos que ouvi, porém, a generosidade dela ajudou a deixar incontáveis discípulas e discípulos. É um grande legado”, disse o diretor.

O ministro da Economia também divulgou uma nota na qual lamenta o falecimento da jornalista. Segundo Paulo Guedes, a comentarista era conhecida pela seriedade em suas análises, competência, apuração ética e dedicação à cobertura política e econômica.

“Além de gostar dela, eu apreciava o seu trabalho. Sua isenção, inteligência e perspicácia foram exemplos de bom jornalismo”, disse o ministro. “Por diversas vezes, a jornalista cobriu com competência e seriedade muitos temas do Ministério da Economia, desempenhando com excelência o seu papel de levar informação e análise apurada para a sociedade brasileira. Cristiana Lôbo deixa uma grande contribuição para o jornalismo brasileiro”, acrescentou.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também divulgou uma nota de pesar. “Profissional respeitada e de longa trajetória na imprensa brasileira, Cristiana Lôbo inspirou gerações ao informar seus leitores e telespectadores com seriedade e competência sobre a política e a economia do país. O presidente transmite suas condolências e se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor”, disse.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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