Distrito Federal

JBB proíbe a entrada de animais domésticos

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O Jardim Botânico de Brasília (JBB) proíbe a entrada de animais domésticos. Essa norma foi adotada pelo JBB para proteger a fauna nativa. E o JBB tem competência exclusiva para tomar essa decisão. Isso porque as Zonas de Amortecimento de Unidades de Conservação têm finalidade de educação ambiental, pesquisa científica e lazer, desde que não perturbe a vida de animais silvestres. Além disso, o JBB é responsável por uma Estação Ecológica de 4,5 mil hectares, contígua à área de visitação.

A proibição, baseada em pareceres técnicos, é necessária para evitar o dano ambiental causado pelos dejetos não recolhidos adequadamente | Fotografia: Divulgação/JBB

A decisão de não receber animais de estimação tem respaldo jurídico. Em 2019, desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) julgaram improcedente a ação popular ajuizada por alguns cidadãos contra o Governo do Distrito Federal e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) com o objetivo de anular ato administrativo que proibiu a entrada de animais de estimação em parques ecológicos, sem prévia consulta à população diretamente interessada ou apresentação de justificativa ambiental.

Ao analisarem o recurso, os desembargadores apontaram a existência de um conflito entre o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e o interesse dos frequentadores dos parques de acessá-los acompanhados dos animais domésticos.

A proibição, baseada em pareceres técnicos, constituiu medida necessária e adequada à proteção da fauna nativa, destinada a evitar o dano ambiental causado pelos dejetos não recolhidos adequadamente. Os desembargadores observaram que, devido às peculiaridades dos parques, que têm status de unidade de conservação, os cuidados para sua preservação devem ser maiores.

A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, entende o interesse dos visitantes em trazer os animais de estimação para ambientes ao ar livre, porém ela acredita ser necessário diferenciar parques urbanos de áreas protegidas, que têm uma finalidade, exclusivamente, de conservação da natureza. “Quando permitimos a entrada de animais domésticos em espaços ecológicos, inibimos e interferimos na dinâmica da fauna silvestre além de afetarmos negativamente o meio ambiente. O JBB não controla o fluxo de animais silvestres na área de visitação e a presença de animais domésticos pode ser nociva para ambos”, explicou.

Transmissão de doenças

A decisão de não permitir a entrada de animais domésticos no JBB não visa apenas proteger a fauna nativa, mas também os pets. Isso por que o contato entre animais domésticos e silvestres pode resultar em ataques e transmissão de doenças como sarna, cinomose, raiva e parvovirose.

Os cuidados com animais domésticos, especialmente em regiões rurais ou próximas às unidades de conservação, são essenciais para a saúde e a qualidade de vida tanto dos pets quanto dos animais silvestres nativos. Embora domesticados, cães e gatos são predadores naturais e, mesmo que não estejam com fome, caçam por instinto ou brincadeira.

*Com informações do JBB

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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