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Já tive covid-19. Quando devo tomar a vacina?

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O ideal, para quem já teve covid, é esperar 30 dias, para receber a primeira ou a segunda imunização, após o primeiro dia de sintoma ou com RT-PCR positivo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Mesmo quem já foi infectado deve tomar a vacina contra o coronavírus, mas no tempo certo. Isso vale tanto para quem foi imunizado pela CoronaVac — produzida pela Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac — quanto pela Covishield — desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica sueco-britânica AstraZenca. O recomendado, segundo especialistas, é esperar um mês para tomar a primeira ou a segunda dose, após o primeiro dia de sintoma ou se o exame RT-PCR der positivo.

“Quando você toma uma vacina e está infectado por qualquer vírus, a produção de anticorpos é mais intensa. Ainda não sabemos o que pode acontecer. Não há estudos com relação a isso”Joana D’Arc Gonçalves, infectologista do Hran

A infectologista Joana D’Arc Gonçalves, do Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), esclarece que a indicação é do Ministério da Saúde e, também, está expressa na bula da vacina. “Como é um vírus novo, se a pessoa tomar antes desse período e tiver alguma reação, vamos ter dificuldade de saber se é por causa da doença ou da vacina”, explica.

“Quando você toma uma vacina e está infectado por qualquer vírus, a produção de anticorpos é mais intensa. Ainda não sabemos o que pode acontecer. Não há estudos com relação a isso”, comenta a médica Joana D’Arc Gonçalves.

No caso de outros tipos de vacina, como a da gripe, por exemplo, é recomendável aguardar 14 dias para receber outro tipo de imunização. “Reforçamos que a da covid-19 é prioridade nesse momento, mas as outras também são importantes e mesmo tomando a vacina, é preciso continuar seguindo os protocolos de segurança, como o uso da máscara e álcool gel e o distanciamento social”, ressalta a infectologista.

Vacinação

Desde a segunda-feira (22), quem tem 69, 70 e 71 anos já pode procurar um dos 47 pontos de vacinação do DF para receber a primeira dose da vacina contra a covid-19. Durante a semana, o funcionamento dos pontos é de 8h às 17h nas salas de vacina e com início às 9h nos drive-thrus.

Não é necessário agendar atendimento para os idosos em um dos 47 pontos de vacinação , sendo 14 na modalidade drive-thru. Na próxima semana, passam a ser contemplados os profissionais de saúde da rede privada que atuam em diversas áreas. Estes, porém, precisam agendar, a partir de quinta-feira (25) pelo site vacina.saude.df.gov.br e a vacinação será na sexta, 26 de março.

Serão vacinados os profissionais de saúde que trabalham em consultórios, clínicas, laboratórios, farmácias, funerárias e no Instituto Médico Legal. Serão levados em conta, nesta primeira etapa, os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, médicos veterinários e seus respectivos técnicos).

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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