Saúde
Instituto Nacional de Cardiologia no Rio pede doações de sangue
O hemonúcleo do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro, registrou uma queda nas doações de sangue e plaquetas este ano e pede à população que compareça ao local para doar. Segundo o INC, as cirurgias não pararam durante a pandemia de covid-19 e, todos os dias, o hospital realiza procedimentos que demandam transfusão de sangue e de seus derivados.
Para tranquilizar os doadores, o hemonúcleo tomou uma série de medidas para garantir a segurança de quem doa sangue, tais como checar a temperatura na entrada e manter o distanciamento entre as cadeiras de doação e no ambiente onde é servido o lanche aos doadores. O uso de máscaras é obrigatório, as cadeiras são higienizadas a cada uso e existe álcool gel à disposição para a higienização das mãos.
Os doadores devem ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam da presença do responsável e da assinatura do termo de consentimento), pesar mais de 50 quilos e ter boa saúde (não ter nenhuma doença crônica nem infecção ativa). É importante não comer alimentos gordurosos nas horas anteriores à doação, mas não se deve estar em jejum.
O INC ressalta que os doadores não podem ter sintomas de covid-19 nem ter tido contato com pessoas que tiveram a doença nos últimos 15 dias. Pessoas que tiveram covid-19 podem doar sangue a partir de 30 dias depois do fim dos sintomas.
O hemonúcleo fica na sede do INC, na Rua das Laranjeiras, 374, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Os doadores devem levar documento oficial com foto. O agendamento prévio é necessário somente para a doação de plaquetas e é feito pelo telefone (21) 3037-2215.
HemoRio
O HemoRio (Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti) informou que não está enfrentando queda nas doações de sangue pois tem feito uma série de campanhas de incentivo à doação. Nos quatro primeiros meses de 2020, foram registradas 25.821 coletas. Já de janeiro a abril deste ano, foram 25.910 coletas.
O instituto é o segundo maior hemocentro do país e, por isso, sempre precisa de novas doações de sangue. O HemoRio localiza-se na Rua Frei Caneca, 8, Centro, e funciona todos os dias, das 7h às 18h.
Edição: Lílian Beraldo
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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