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Incentivo à preservação do meio ambiente nos restaurantes comunitários

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O projeto inclui, além da realização das dinâmicas de grupo, um treinamento específico com os funcionários sobre iniciativas sustentáveis e a confecção de um livro de receitas sobre como aproveitar melhor os alimentos| Foto: Divulgação/Sedes

Fazer pequenas mudanças na rotina da cozinha para implementar ações sustentáveis, que vão desde medidas para evitar o desperdício de água e energia elétrica, até o incentivo à utilização dos alimentos de forma integral. Esse é o objetivo das oficinas que ocorrem neste mês com os funcionários dos restaurantes comunitários da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O projeto inclui, além da realização das dinâmicas de grupo, um treinamento específico com os funcionários em fevereiro sobre iniciativas sustentáveis e a confecção de um livro de receitas sobre como aproveitar melhor os alimentos.

O projeto faz parte da pesquisa para uma tese de doutorado do programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana da Universidade de Brasília (UNB), sob orientação das professoras Raquel Botelho e Renata Zandonadi. Até o momento, já foram realizadas oficinas nos restaurantes de Itapoã, Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Planaltina e Estrutural. Nesta quinta-feira (10), ocorre a oficina na unidade de São Sebastião.

A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa, explica que a intenção é criar, no futuro, um protocolo sustentável a ser adotado nas 14 unidades.

“Eles pediram autorização para fazer essa pesquisa nos restaurantes comunitários, nós consultamos as empresas terceirizadas que fazem as refeições e aquelas que se interessaram liberaram os funcionários para participar das oficinas”, conta a gestora. “A universidade e a aluna, como contrapartida, se comprometeram a fazer oficinas em cada uma das unidades com orientações sobre sustentabilidade dentro dos restaurantes”, completa a subsecretária.

Durante a ação, fala-se sobre resíduos, uso da água, produção de forma sustentável, além de toda temática de sustentabilidade específica para um restaurante comunitário.

O projeto está confirmado em 12 restaurantes comunitários do DF, já que, além da autorização da Sedes, é preciso a adesão voluntária das empresas terceirizadas para fazer o questionário e a capacitação dos funcionários.

Para a orientadora da pesquisa, a professora da Universidade de Brasília, Raquel Botelho, como trata-se de uma instituição pública, é fundamental trazer esse tipo de iniciativa para atender a comunidade. “É importante dar um retorno para a sociedade dentro políticas que são públicas também. Esse trabalho de oficinas é uma extensão universitária, é o tripé da universidade: pesquisa, ensino e extensão. Nós já estamos há algum tempo estudando o tema e tentando trazer a sustentabilidade para a produção das refeições, que, para muitos nutricionistas, ainda é uma coisa distante. E é muito mais que separar o lixo”, reforça.

Unidades sustentáveis

A ideia da pesquisa é fazer um diagnóstico situacional que terá como base a análise dos questionários aplicados nas unidades para implementar um programa de desenvolvimento sustentável que adapte os restaurantes comunitários do Distrito Federal em unidades sustentáveis.

“Neste primeiro momento, nas oficinas, estamos falando sobre a produção do lixo e ações para evitar o desperdício de água e energia elétrica. Fizemos cartazes e adesivos alertando sobre o desperdício. Os funcionários têm respondido bem as dinâmicas”, conta a aluna de doutorado, a nutricionista Dayanne da Costa Maynard, responsável pela capacitação. “Nós já aplicamos o questionário da pesquisa. Mas, depois que forem concluídas as atividades, vamos aplicar novamente, até para saber se as medidas estão sendo adotadas, se eles começaram a mudar as atitudes deles”.

“É trazer para dentro dos restaurantes essa reflexão sobre sustentabilidade e produção de alimentos. Essa é a ideia. Considero uma iniciativa interessante para definir futuras diretrizes em relação a ações sustentáveis nos restaurantes comunitários, além de ser uma forma de conscientizar os funcionários”, reforça a subsecretária Karla Lisboa.

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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