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Inadimplência no pagamento condominial é o menor desde 2004 em SP

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O índice médio de inadimplência nos pagamentos condominiais no estado de São Paulo foi de 2,11% no terceiro trimestre do ano (julho, agosto e setembro), o menor resultado para um período de três meses desde o início da medição, em 2004. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC). A entidade considera inadimplência o atraso no pagamento dos boletos condominiais por pelo menos 90 dias consecutivos. 

“A pandemia fez com que os condôminos valorizassem ainda mais o local onde vivem e os serviços prestados. Se o Brasil passar os próximos meses sem sustos e crise econômica, podemos projetar um cenário de estabilidade na taxa de inadimplência”, destacou o presidente da AABIC, Graiche Júnior.

Já o índice que mede a taxa de atrasos em pagamentos de aluguéis em imóveis comerciais e residenciais registrou percentual médio de 1,88% no terceiro trimestre do ano. O número representa o menor percentual de inadimplência para o período de três meses de medição desde o primeiro trimestre de 2020, que estava em 1,32%.

“A queda da inadimplência na locação de imóveis para o patamar próximo ao índice pré-pandêmico sinaliza um equilíbrio no mercado e tendência de queda, sobretudo com a retomada das atividades econômicas conforme o avanço da vacinação”, ressaltou Graiche Júnior.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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