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Hospital de Taguatinga vai dobrar capacidade de atendimentos oncológicos

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Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios.

Como tem feito em todas as unidades da rede pública, durante a visita o general Pafiadache elencou os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados no HRT | Fotos: Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda a área do ambulatório e outros setores. O secretário de Saúde, general Pafiadache, visitou o HRT na manhã desta terça-feira (7) e conferiu de perto as mudanças que serão implementadas nos próximos dias.

“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador”General Pafiadache, secretário de Saúde

“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destaca o secretário de Saúde.

A ampliação da oncologia, que começou com a inauguração da central de radioterapia, em 2020, dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT.

Acompanhado da secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, da superintendente substituta, Shirlene Pinheiro, da diretora do HRT, Karina Torres, e da diretora administrativa da região Sudoeste, Loyani Ipac, o secretário passou inicialmente pelo pronto-socorro.

Ali, pôde observar como os serviços são prestados e os pontos que podem ser melhorados. Foi na emergência que ele conheceu o médico cardiologista Neander Cambraia, que trabalha na unidade há 31 anos.

“A gente faz o que a gente pode, da melhor forma possível”, observa o profissional. O médico relatou a rotina dos atendimentos na unidade, elogiou alguns pontos e pediu ao general Pafiadache atenção especial aos pacientes da cardiologia.

A ampliação da oncologia dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT

“O cateterismo está saindo numa velocidade enorme, mas precisamos também fortalecer o ecocardiograma e os casos cirúrgicos para melhorar as altas e a nossa lotação”, pondera o médico.

Do pronto-socorro, o secretário foi para a farmácia, corredor do centro cirúrgico, radioterapia e ambulatório. Durante as visitas nas unidades da rede pública, o general Pafiadache tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados e buscando as providências dentro da estrutura da pasta.

Cirurgias eletivas

Foi no HRT que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Entre sexta e sábado passados, a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que estão sendo feitos com o acréscimo de mais um turno de trabalho.

Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que, assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira.

O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados ao atendimento à pacientes com covid-19.

Outro fator que permite a celeridade na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização, aumentando o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos.

Funciona assim: pacientes estáveis, que após avaliação médica apresentam condições de seguir o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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