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Hospital de Base faz 61 anos com mais de 1 milhão de atendimentos em 2021

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Com a marca de 1.124.351 milhão de atendimentos nos últimos sete meses, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), maior centro hospitalar público do Centro-Oeste e um dos maiores do Brasil, comemora neste domingo (12) 61 anos de fundação.

O Hospital de Base foi inaugurado em 12 de setembro de 1960 pelo então presidente da república, Juscelino Kubitschek| Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Ao atingir essa marca, a perspectiva da direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), que administra o HBDF, é que o número de atendimentos ao final de 2021 seja superior ao alcançado no ano passado, quando foram registrados 1.676.212 procedimentos, com destaque para transplantes de órgãos e tecidos, operações de alta complexidade e ações de urgência e emergência. No total, em 18 meses, o HB realizou 2.800.563 procedimentos.

“Nesse período, apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia, nos desdobramos para manter os serviços e garantir a mesma qualidade de atendimento aos nossos pacientes. É uma grande vitória”Paulo Cortez, superintendente do HBDF

O superintendente do HBDF, Paulo Cortez, ressalta que em situação normal o hospital poderia atender um número maior de pacientes mas que, mesmo diante da pandemia, tem sido possível manter a grande quantidade e a qualidade do atendimento.

“Estamos vivendo uma pandemia que já dura 18 meses”, reforça Cortez. “Nesse período, apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia, nos desdobramos para manter os serviços e garantir a mesma qualidade de atendimento aos nossos pacientes. É uma grande vitória em plena pandemia”.

A vice-presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, ao parabenizar os colaboradores do Hospital de Base pelos 61 anos, destacou que, além do número de atendimentos, outras conquistas do HB merecem ser igualmente comemoradas.

Entre elas, Mariela enumerou a reativação da Central de Manipulação de Quimioterápicos, fechada desde 2018; a construção do Núcleo de Medicina Nuclear, que permitiu a instalação do PET-CT, tomógrafo especial que ficou encaixotado por mais de oito anos e que deve entrar em operação em outubro; o aumento do número cirurgias cardíacas de peito aberto, cuja média está passando de cinco para 40 procedimentos ao mês até o final de 2021; e também o número de exames de endoscopia digestiva, que desde a pandemia já alcança da marca de 6,2 mil procedimentos realizados.

A direção do HB informou que, por causa da pandemia, as comemorações dos 61 anos se limitarão a cerimônias simples, sem aglomeração e seguindo todos os protocolos de segurança.

O HBDF recebe alunos de graduação em medicina, enfermagem e outros cursos da área de saúde, bem como profissionais graduados pleiteando vagas nos Programas de Residência Médica e Profissional| Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

A fundação do Hospital de Base

O Hospital de Base foi inaugurado em 12 de setembro de 1960 pelo então presidente da república, Juscelino Kubitschek, no mesmo dia em que ele completaria 58 anos e poucos meses após ter inaugurado Brasília.

O hospital foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O projeto já previa que o HB seria diferente, um modelo para ser o centro de uma rede hospitalar com outras unidades menores. Nasceu como Hospital Distrital, nome alterado posteriormente.

O Hospital de Base atende a população do DF e pacientes que chegam de diversas regiões do país e até do exterior. Recebe alunos de graduação em medicina, enfermagem e outros cursos da área de saúde, bem como profissionais graduados pleiteando vagas nos Programas de Residência Médica e Profissional. Atende, no campo de estágio, a vários convênios da Secretaria de Saúde do DF (SES) com instituições de ensino superior e médio.

Em 2019, o hospital passou por uma ampla reforma administrativa, impulsionando o sistema inovador de gestão. O HB passou a ser gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que tem como finalidade desburocratizar a gestão da saúde, que passou a ser baseada em metas e indicadores de resultados.

A unidade passou a ter autonomia e flexibilidade para solucionar demandas e anseios da sociedade, com manutenção integral do atendimento exclusivo e gratuito aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira o vídeo em homenagem aos 61 anos do Hospital de Base:

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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