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Hoje é Dia: semana tem Dia Mundial do Rock e Jackson do Pandeiro
Marcada por uma mistura singular de ritmos e cantos, a música brasileira deu origem e transformou diversos gêneros musicais. Por isso, nesta semana, o Hoje é Dia vai homenagear artistas e estilos musicais que marcam o cenário brasileiro.
Já que estamos falando de diversidade, nada mais justo que falar do artista paraibano conhecido como o Rei do Ritmo.
Neste domingo (10), completam 40 anos da morte de Jackson do Pandeiro. Nascido em Alagoa Grande, interior da Paraíba, ele conquistou o Rio de Janeiro e o Brasil inteiro e levou a cultura popular nordestina por onde foi.
O programa Recordar É TV da TV Brasil relembra a trajetória do cantor com entrevistas e muita música.
Jackson misturava xaxado, embolada, frevo, samba e o coco, ritmo tradicional pernambucano e outros ritmos populares. A música Sebastiana é um dos maiores sucessos do coco até hoje.
A semana ainda relembra outro ídolo da música brasileira que morreu há 20 anos. O cantor Claudinho, da dupla de funk Claudinho e Buchecha, faleceu em 13 de julho de 2002 em um acidente de carro.
Sucesso nos anos 90, a dupla foi uma das precursoras do funk carioca com hits como Quero te encontrar, Só love e Fico assim sem você.
Relembre alguns sucessos dos cantores no programa Todas as Bossas, da TV Brasil.
Dia Mundial do Rock
No dia 13, o Rock é celebrado no Dia Mundial do Rock. E a melhor maneira de comemorar esse dia, claro, é com muita música. Num repertório que mistura clássicos do rock nacional e internacional, o Nossas Bossas é a trilha sonora perfeita para os amantes do gênero musical.
O Dia Mundial do Rock relembra um marco. Há 37 anos, em 13 de julho de 1987, ocorreu o Live Aid, um concerto musical que reuniu estrelas do rock com o objetivo de arrecadar doações para combater a fome na África.
O Repórter Brasil relembrou a data.
Confira a lista semanal do Hoje é Dia com datas, fatos históricos e feriados:
Morte do cantor e compositor paraibano Jackson do Pandeiro (40 anos)
Morte da atriz carioca Yolanda Cardoso (15 anos)
É lançado o primeiro satélite de comunicações, Telstar 1 (60 anos) – responsável pela primeira transmissão ao vivo de um programa de televisão entre os Estados Unidos e a Europa
Dia Mundial da Lei – surgiu com a intenção de lembrar a importância do cumprimento do Direito, em 1965, quando muitas nações adotaram a ideia do então presidente dos Estados Unidos da América, Dwight D. Eisenhower, que, em 1958, instituiu o 1º de maio como Dia da Lei no país
Dia Mundial da Saúde Ocular – a organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agencia Internacional para Prevenção da Cegueira (IAPB) buscam gerar consciência social sobre a importância da prevenção e tratamentos que podem ser aplicados para evitar a perda parcial ou absoluta da visão
Nascimento do historiador paulista Sérgio Buarque de Holanda (120 anos)
Dia Mundial da População – comemoração sugerida pelo Conselho de Governadores do UNDP (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) da ONU após o “Dia dos 5 Bilhões” de 11 de julho de 1987, quando o planeta teria alcançado a então quantidade recorde de 5 bilhões de pessoas
Nascimento do folclorista, compositor, radialista e pesquisador gaúcho Paixão Côrtes (95 anos)
Nascimento da ativista paquistanesa vencedora do Nobel da Paz em 2014 Malala Yousafzai (25 anos) – a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel
Rolling Stones fazem seu primeiro show ao vivo (60 anos)
Dia de Malala – ONU declara o Dia de Malala, em homenagem à ativista paquistanesa Malala Yousurfzai
Morte do cantor e compositor fluminense Claudinho (20 anos) – integrante da bem sucedida dupla Claudinho & Buchecha que morreu em acidente na Dutra
Nascimento do ator estadunidense Harrison Ford (80 anos)
Sanção da lei que garante o 13º salário, pelo então presidente João Goulart (60 anos)
Cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro (15 anos)
Dia Mundial do Rock – data escolhida por conta do festival Live Aid, que aconteceu em 13 de julho de 1985
Nascimento do instrumentista fluminense Leonel do Trombone (110 anos) – trabalhou vários anos para gravações e espetáculos do Trio de Ouro
Nascimento da atriz brasileira Flávia Monteiro (50 anos)
Morte do compositor e intérprete Djalma de Andrade, o Bola Sete (35 anos) – foi contratado pela Rádio Nacional, onde acompanhava cantores e participava de regionais, pequenos grupos e orquestras
Morte do estilista italiano Gianni Versace (25 anos)
Nascimento do maestro, compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista paulista Paulo Moura (90 anos)
Dia Mundial das Habilidades dos Jovens – data proposta pela ONU
Nascimento do compositor e intérprete Djalma de Andrade, o Bola Sete (35 anos) – foi contratado pela Rádio Nacional, onde acompanhava cantores e participava de regionais, pequenos grupos e orquestras
*Com supervisão de Alessandra Esteves
Edição: Alessandra Esteves
Fonte: EBC Geral
Ação Social
No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome
Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.
Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.
PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.
A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.
“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.
Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS
Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.
A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.
SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.
NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.
BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.
MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.
PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.
ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017. O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.
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