Cidades

HGG implanta serviço para monitorar possíveis rejeições de órgãos transplantados

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Desde o mês de agosto, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG estruturou um serviço de coleta de exames de pacientes transplantados para dosagem de imunossupressores. O objetivo desse novo procedimento, que faz parte das ações desenvolvidas pela unidade do Governo de Goiás em celebração ao Setembro Verde, é garantir a qualidade assistencial, praticidade e conforto, além de resultar em exames mais precisos para o acompanhamento médico. 

Os exames realizados permite constatar se o paciente está tendo alguma rejeição com o órgão transplantado, infecção ou toxicidade. Anteriormente, tais procedimentos eram de responsabilidade dos próprios pacientes, que os realizavam em outras unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) ou pela rede particular.

Para a realização do exame, o paciente vai passar pela consulta ambulatorial e sairá com o agendamento para o procedimento. O serviço será realizado de segunda a sexta-feira, no período da manhã, das 6 às 8 horas, antes do horário da medicação diária do paciente. 

Acompanhamento
De acordo com a diretora de enfermagem do HGG, Natálie Alves, a realização dos exames no hospital vai garantir um melhor acompanhamento médico desses pacientes. “Para a equipe médica, garante um acompanhamento preciso das dosagens, uma vez que será realizado sempre no mesmo laboratório, conseguindo visualizar a evolução desses exames de forma mais eficaz”, comenta.

Natálie explica ainda que todo paciente pós-transplante renal ou hepático realiza com frequência essa dosagem – o paciente que fez o transplante há mais de um ano volta para consultas ambulatoriais a cada dois meses, e o transplantado há menos de um ano, tem o retorno mensal. 

“O resultado do exame de dosagem de imunossupressor é apresentado ao médico durante essas consultas de acompanhamento. É importante monitorar a dosagem para verificar se há infecção, toxicidade e avaliar se existe algum tipo de rejeição”, acrescenta a diretora.

‘Chequinho’
A realização dos exames no próprio hospital é uma conquista para os pacientes, já que promove maior comodidade, padronização dos exames, diminuição do tempo entre o resultado do exame e a avaliação médica, além da redução dos custos arcados por eles. 

“Anteriormente, o paciente era responsável pela coleta do exame, então, eles tentavam o ‘chequinho’ pelo SUS, mas é um tipo de exame que eles não conseguiam facilmente. Raros eram os pacientes que conseguiam dessa forma, e a grande maioria desses pacientes acabava tendo que pagar pelo exame”, diz a médica nefrologista do Serviço de Transplante Renal do hospital, Juliana de Oliveira Barbosa.

Ela pontua que o valor do exame varia muito, dependendo de onde ele é feito. “Esse exame não tem uma tabela fixa, um preço fixo. Eu já vi pacientes pagando 90 reais pelo exame, como já vi pagando 400 reais, dependendo da cidade que o paciente mora. Então, para eles, era muito difícil, por conta do aspecto financeiro, de eles terem acabado de ter perdido uma aposentadoria, a questão do INSS, que eles estavam afastados.” 

Em alguns casos, continua a médica, os pacientes relatavam que deixavam de comprar alimentos para conseguir pagar os exames. “A gente tentava ajudar na melhor maneira possível. Sem dúvida nenhuma, agora o benefício vai ser incrível, até mesmo na parte da adesão ao tratamento.”

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde- SES/ Idtech

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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