Política

Henrique Arantes diz que exigência da taxa de lixo é determinada pelo Congresso Nacional

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Primeiro deputado a discursar na Ordem do Dia da sessão ordinária híbrida desta quarta-feira, 4, Henrique Arantes (MDB) usou a tribuna para falar da taxa de coleta de lixo em Goiânia. De acordo com o parlamentar, tal implementação se dá por determinação do Congresso Nacional.

“A culpa disso é do nosso Pacto Federativo. O Brasil espelhou a sua república em dois países: França e Estados Unidos da América. Só que lá as repúblicas dão mais autonomia para os seus municípios. No Brasil, o município recebe de cima para baixo a determinação e ai dele se não cumprir”, afirmou o parlamentar. “Hoje mesmo, as prefeituras todas são obrigadas a tratar do lixo e não pode ser coletado aquilo gratuitamente”, completou.

O emedebista ressaltou que os gestores dos municípios buscam, entretanto, apenas trabalhar de acordo com as exigências da lei. “Quando a gente critica uma taxa como essa, a gente não pode criticar, no meu entendimento, aquele que chegou e tá pegando para conduzir, os prefeitos”, disse. “A culpa disso é do nosso Congresso Nacional, que aprova tais medidas e joga para a responsabilidade do município, sem nem saber se o município tem a capacidade financeira de arcar com isso”, frisou o deputado.

Henrique Arantes ponderou, ainda, que o prefeito de um município que não tiver aterro sanitário e não cobrar a sua coleta de lixo, pode responder por improbidade administrativa. “As prefeituras têm a obrigação de mandar o projeto para a Câmara até o mês de agosto deste ano. Caso contrário, terão processos movidos contra elas”, elucidou.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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