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Hemocentro Itinerante em Taguatinga

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“Por meio da carreta, vamos aproximar os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade” Andréa Sylos, diretora comercial do grupo DPSP

Para celebrar a Semana Nacional do Doador de Sangue, o Distrito Federal recebe a Hemocentro Itinerante, uma carreta de coleta de sangue totalmente adaptada, desenvolvida pelo grupo DPSP (união das marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo) com a startup social SAS Brasil. Depois de passar por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, o veículo estaciona em Taguatinga entre os dias 22 e 26.

“Esse é um projeto pioneiro que nos enche de orgulho pela sua relevância e abrangência”, afirma a diretora comercial e de marketing do grupo DPSP, Andréa Sylos. “O número de doações reduziu muito durante a pandemia, e o [programa] Hemocentro Itinerante se propõe a reverter esse cenário. É a primeira vez que uma rede de farmácias viabiliza uma ação como essa no país. Por meio da carreta, vamos aproximar os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando ainda mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade tão importante e necessário.”

Com a carreta itinerante, processo de doações é simplificado, ajudando a salvar muitas vidas | Foto: Divulgação/Hemocentro

Para viabilizar um projeto dessa magnitude, o grupo DPSP uniu-se a uma instituição pioneira nesse tipo de ação solidária. Desde 2013, a SAS Brasil já beneficiou mais de 120 mil pessoas com expedições presenciais e com telessaúde, levando gratuitamente atendimento médico especializado a cidades afastadas dos grandes centros urbanos.

“A população do Distrito Federal abraça a doação de sangue, por isso o Hemocentro Itinerante vai ficar em um local estratégico que atende três regiões administrativas muito importantes” Osnei Okumoto, presidente da Fundação Hemocentro de Brasília

“Para a SAS Brasil, poder fazer parte de uma ação focada em um objetivo tão importante é uma maneira nobre de usar nossa estrutura para além das expedições”, afirma a diretora executiva da SAS Brasil, a médica Adriana Mallet. “Ter parceiros como o grupo DPSP, que acredita na importância de ações como essa, faz com que o impacto das nossas unidades móveis seja ainda mais amplificado.”

Ponto estratégico

O presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, também reforça a importância da iniciativa: “A população do Distrito Federal abraça a doação de sangue, por isso o Hemocentro Itinerante vai ficar em um local estratégico que atende três regiões administrativas muito importantes para o Hemocentro de Brasília”.

Em 2020, mais de 8 mil moradores de Ceilândia, Taguatinga e Samambaia doaram sangue. As três cidades, respectivamente, são as maiores em números de doadores depois do Plano Piloto. A carreta Hemocentro Itinerante atenderá no estacionamento do JK Shopping somente com agendamento prévio por meio do site da SAS Brasil, entre os dias 22 e 26 deste mês.

Como doar sangue

Entre os requisitos básicos para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, ter de 16 a 69 anos, mais de 51 kg, estar descansado e alimentado no momento da doação e apresentar documento original e oficial com foto.

Quem teve covid-19 deve aguardar 30 dias após completa recuperação dos sintomas para se candidatar à doação de sangue. Já quem teve contato com pessoas com suspeita ou diagnóstico de covid-19 precisa esperar 14 dias após o último contato com essas pessoas.

Pessoas que se vacinaram também ficam temporariamente impedidas de doar sangue. Quem foi imunizado com a Coronavac deve aguardar dois dias para doar. Já quem recebeu AstraZeneca, Pfizer ou Janssen deve esperar sete dias.

*Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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