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Governo planeja construir mais duas UPAs

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O Distrito Federal deverá ganhar, até o final de 2022, mais duas unidades de pronto atendimento (UPA), sendo uma na Estrutural e outra no Guará. Elas serão financiadas com recursos da Secretaria de Saúde (SES) e construídas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que já vem trabalhando na edificação de outras sete unidades: em Brazlândia, em Ceilândia, no Gama, no Paranoá, em Planaltina, no Riacho Fundo II e em Vicente Pires.
A construção das duas unidades foi anunciada pelo presidente do Iges-DF, Gilberto Occhi, em reunião virtual da diretoria da instituição com membros do Conselho de Saúde do DF. Occhi informou que a SES, inicialmente, manifestou ao instituto o interesse de ampliar o número de UPAs para aumentar a capacidade e a qualidade do atendimento da rede de saúde pública do DF.
O DF conta com seis UPAs (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho) | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Atualmente, a capital do país conta com seis UPAs (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho). Todas são administradas pelo Iges, que deve entregar, ainda neste semestre, uma nova UPA em Ceilândia, cujas obras já estão em fase de finalização, segundo o presidente da instituição.
Os dois novos empreendimentos, conforme Occhi, ainda estão em fase de estudo preliminar, embora o projeto da Estrutural esteja mais adiantado. Nas próximas semanas, a Secretaria de Saúde deverá encaminhar ao instituto informações mais detalhadas sobre cada projeto: localização do terreno, tamanho da área a ser construída e capacidade de atendimento.
O Iges-DF, então, apresentará suas propostas para que sejam assinados os contratos de construção (um para cada UPA). Estima-se que cada obra seja concluída em 12 meses após a assinatura do contrato e que cada UPA custe entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões.

Estima-se que cada obra seja concluída em 12 meses após a assinatura do contrato e que cada UPA custe entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões

Com o funcionamento das nove UPAs, o instituto estará oferecendo novos serviços à rede pública de saúde, o que contribuirá para a recuperação financeira do Iges. “Vamos poder honrar os compromissos com os fornecedores e manter em dia a nossa folha de pagamento”, prevê Occhi.
Transparência e corte de gastos
Durante mais de duas horas de reunião pela internet, o presidente e os diretores do instituto responderam a diversos questionamentos feitos pelos membros do Conselho de Saúde do DF. Gilberto Occhi e os dirigentes falaram, entre outras questões, sobre as medidas que vêm sendo adotadas para reduzir gastos e tornar mais transparentes os atos administrativos da atual gestão.
Entre elas estão o fortalecimento dos órgãos de controle interno; o cancelamento de todos os cartões corporativos; a revisão de todos os 190 contratos com diversos fornecedores, alguns dos quais já estão sendo cancelados; a demissão de colaboradores; e a devolução de servidores originários da Secretaria de Saúde, totalizando cerca de 900 funcionários afastados em menos de um mês.
Occhi anunciou ainda que a diretoria vem discutindo alternativas para fazer novas contratações a custos menores. O presidente adiantou que, para preencher vagas, já se estuda convocar profissionais aprovados em concurso realizado pela SES em 2018. Caso entre os concursados não haja disponibilidade de especialistas em algumas áreas, “então iremos ao mercado”, antecipou Occhi.
A ideia é contratar pessoa jurídica, ou seja, profissional que já tenha seu próprio consultório, sua própria empresa, e que possa prestar serviço sem repassar encargos ao instituto. “O Iges precisa enxugar gastos, pcortar encargos trabalhistas”, defendeu Occhi.

Ao final, o presidente convidou os conselheiros a visitarem a sede do instituto para estreitar as relações entre o Iges-DF e o Conselho de Saúde.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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