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Governo do Tocantins realiza cursos de capacitação profissional em Nova Rosalândia e Palmeirópolis

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Com proposta de promover a inserção no mundo do trabalho e melhoria da renda das famílias, em situação de vulnerabilidade, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), em parceria com prefeituras municipais, por meio de secretarias municipais de Assistência Social, realiza cursos da Inclusão Produtiva nos municípios de Palmeirópolis, do dia 6 até a sexta-feira, 11, e em Nova Rosalândia de 7 a 11 de novembro. Os cursos de capacitação profissional com carga horária de 40 horas, acontecem de segunda a sexta-feira, nos horários de 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas.

A diretora do Sistema Único de Assistência Social e Programas Especiais, Arely Soares Carvalho Telles, destaca que “todos os cursos promovidos buscam desenvolver competências e técnicas para a inclusão no mundo do trabalho, oferecendo a oportunidade de qualificação, trabalho e renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social e pobreza”.

Palmeirópolis e Nova Rosalândia

Em Palmeirópolis os cursos serão: customização em sandálias, bonecas e pesos de portas, e de manicure e pedicure.  Para Nova Rosalândia serão ministrados cursos de designer de sobrancelhas e maquiagem, além dos cursos de doces e compotas, e panificação.

Aldetina Dias Freitas, 52 anos, está participando do curso de doces e compotas, em Nova Rosalândia. “Nessa semana estamos aprendendo a fazer doces de frutas da região e também conserva de pequi”, destacou. “É uma grande oportunidade, porque aqui temos a Festa do Pequi, onde poderemos apresentar resultados do curso, além de uma renda a mais para nos ajudar nas despesas com a família”, complementou.

Francisca Guedes Campos, 48 anos, também de Rosalândia, está no curso de panificação. “Muito importante o curso. Sou artesã, autônoma e achava que não ia conseguir aprender, pois meu forte não é a culinária. Estou aprendendo e quero repassar os conhecimentos para mais pessoas”, ressaltou.

Quem também participa dos cursos é Keila Pereira Santos, 35 anos. Ela está aprendendo a fazer designer de sobrancelhas e maquiagem para ter mais renda na profissão de cabeleireira. “Estou investindo para ter uma renda melhor”, argumentou.

“A metodologia utilizada é aprender fazendo. Os participantes são selecionados pelas secretarias municipais de Assistência Social e durante a execução das capacitações recebem certificados de participação”, informou o gerente da Inclusão Produtiva da Setas, Valter Martins Frota.

Cursos da Inclusão Produtiva

Na área da beleza e cuidados pessoais são promovidos cursos de cabeleireiro, barbeiro, designer de sobrancelhas, maquiagem, manicure e pedicure, e depilação. 

Área de alimentação: panificação, confeitaria, doces e compotas.

Área de artesanato: chita chique, decoupage em vidros, customização de chinelos, pintura em tecidos, peso de porta e bonecas.

Área de vestuário: curso básico de corte e costura.

No Tocantins, de janeiro a junho de 2022, foram capacitadas 374 pessoas, com os cursos da Inclusão Produtiva. “A previsão é para geração de 1.870 empregos; sendo 374 de forma direta e indiretamente 1.496 empregos. A meta é atender os municípios pactuados no Plano de Ação de Inclusão Produtiva do ano de 2022″, enfatizou Valter Frota. 

Inclusão Produtiva

O Governo do Tocantins desenvolve ações para inclusão produtiva, fomento, microcrédito, geração de renda e capacitação profissional, bem como ações que visam à promoção social das famílias beneficiárias, por meio do Programa de Inclusão Produtiva.

O programa funciona como estratégia de desenvolvimento social, com diversos cursos de capacitação profissional, objetivando o fortalecimento da área de Inclusão Produtiva urbana e rural, os quais buscam promover a autonomia das famílias em situação de vulnerabilidade, que são beneficiadas com os programas de transferência de renda. 

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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