Geral

Governo do Tocantins promove seminários sobre importância das abelhas para a segurança alimentar

Publicado

em

A importância das Abelhas para a Garantia de Segurança Alimentar em Tempos de Mudanças Climáticas será o tema do IX Seminário Estadual de Apicultura e do III Seminário Estadual de Meliponicultura, que ocorrerão nesta quarta-feira, 19, à partir das 14 horas, e nesta quinta, 20, às 8 horas, no auditório Cuíca, na UFT, em Palmas.

Os eventos são realizados pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), e pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Voltado para acadêmicos, técnicos, produtores de mel e pessoas interessadas na atividade apícola, os seminários têm como finalidade debater a relação das mudanças climáticas e a relação das abelhas, tanto na natureza, quanto na criação de abelhas. “A proposta é discutir o que isso tem interferido, o que tem prejudicado, enfatizando cada vez mais a importância de se ter ecossistemas equilibrados para manter a biodiversidade”, destaca a gerente de Agroecologia do Ruraltins, Dryelly Rodrigues.

“As abelhas desempenham um importante papel para cadeia alimentar global por meio da polinização das plantas. Elas favorecem a produção agrícola, a produção de alimentos, garantindo a segurança alimentar, e, com os produtos gerados por elas e seu alto valor nutritivo como o mel, a geleia real, e o pólen, garantem ainda a segurança nutricional da população. E esse seminário vem justamente para debater a relação das mudanças climáticas com as abelhas, tanto na natureza quanto na criação de abelhas”, completa.

Na programação estão previstas palestras abordando o cenário e as perspectivas para a apicultura e a meliponicultura, passando, ainda, pela partilha de conhecimentos técnicos, ambientais e mercadológicos. Além das falas de experientes criadores, técnicos e pesquisadores em abelhas do Tocantins, haverá ainda a participação de convidados da Bahia e do Piauí, dois pesquisadores referências nacionais em estudos sobre abelhas.

“Trata-se da primeira grande oportunidade de, no pós-pandemia, nos reunirmos e discutirmos as questões do setor apícola e melípona no Estado. Teremos a participação de criadores de abelhas, técnicos e demais interessados na legislação e temática ambiental. A partir deste encontro, poderemos ter novas ideias e encaminhamentos para que o setor possa crescer no Tocantins”, explica o professor Dr. Waldesse Piragé, coordenador do grupo de pesquisa sobre abelhas nativas – BeeTech, da UFT, e um dos organizadores do evento.

Na ocasião ocorrerá também a reunião da Câmara Setorial de Apicultura para a revisão do Planejamento Estratégico de Apicultura e Contribuições ao Plano de Expansão e a Eleição da Federação Tocantinense de Apicultura (Fetoapi) para o biênio 2022 a 2024.

De acordo com a médica veterinária da Seagro, Érika Jardim, a realização de eventos como estes são fundamentais para o fortalecimento da produção de mel no Tocantins. “É um momento que oportuniza a troca de experiências entre os apicultores, incentivo à produção e chances de conhecer casos bem-sucedidos em outras localidades”, avalia Érika, que é uma das organizadoras dos eventos.

Produção

Atualmente, o Tocantins possui cerca de mil apicultores, produzindo 90 toneladas de mel por ano. Os municípios onde há registros com mais produtores são Nova Olinda, Araguaína e Gurupi.

(Com informações da Seagro e da UFT)

Fonte: Governo TO

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA