Saúde
Governo de SP diz que tem 6 milhões de doses já prontas da CoronaVac
O governo de São Paulo já tem 6 milhões de doses prontas para aplicação da CoronaVac, a vacina contra o novo coronavírus que é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Desse total, 4,5 milhões já estão também rotuladas e serão encaminhadas ao governo federal para que sejam então destinadas aos demais estados brasileiros e ao Distrito Federal.
O restante, por proporcionalidade (São Paulo é o estado com maior população), deve permanecer em São Paulo. Mas o total dessa quantidade destinada a São Paulo, que o governo paulista prevê entre 20% e 25%, ainda será definida em reunião com o Ministério da Saúde. “As cotas (de doses) dos estados serão definidas possivelmente ainda na tarde de hoje. Definindo essa cota, o estado de São Paulo já vai imediatamente receber e encaminha-las à Secretaria estadual da Saúde”, falou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
“Alguns procedimentos são necessários por parte do Ministério da Saúde junto ao Butantan, mas tenho certeza absoluta que o ministério, de forma responsável, saberá adotar essas medidas e entrará em contato imediatamente com a direção do Instituto Butantan para que a transferência dessas 4,5 milhões de doses possa ser feita”, disse o governador de São Paulo, João Doria.
Essa transferência vai depender, segundo o governador, de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso emergencial da vacina. A decisão da Anvisa será anunciada no próximo domingo (17).
Pelo acordo assinado com a Sinovac, São Paulo deve receber 46 milhões de doses da vacina. Desse total, 10,8 milhões já estão em São Paulo, sendo que 6 milhões de doses já estão prontas para aplicação. O acordo assinado pela Sinovac prevê também a transferência de tecnologia, ou seja, o Butantan passará a produzir a vacina em solo brasileiro. A vacina é aplicada em duas doses.
Edição: Valéria Aguiar
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
-
Saúde29/04/2024
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
-
Ação Social29/04/2024
Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios
-
Nacional02/05/2024
Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia
-
Internacional02/05/2024
Brasil lidera diálogos sobre integridade da informação e regulação de plataformas
-
Agro02/05/2024
Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo
-
FAKE NEWS05/05/2024
Governo Federal não patrocinou show da Madonna no Rio
-
Educação03/05/2024
Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado
-
Nacional05/05/2024
Lula segue para o Rio Grande do Sul, acompanhado de ministros e líderes dos poderes Legislativo e Judiciário