Saúde
Governo de São Paulo adianta vacinação contra a covid-19
O governo do estado de São Paulo adiantou em 30 dias o calendário de vacinação contra a covid-19 e pretende agora vacinar toda a população adulta do estado, ao menos com a primeira dose, até o dia 15 de setembro.O anúncio foi feito hoje (13), durante entrevista coletiva convocada pelo governador João Dória.
Segundo o novo calendário, adultos sem comorbidades com idades entre 50 e 59 anos serão vacinados a partir do dia 16 de junho. Esse público é formado por cerca de 3 milhões de pessoas.
Já adultos sem comorbidades com idades entre 43 e 49 anos serão vacinados a partir do dia 23 de junho. A expectativa do governo paulista é vacinar cerca de 3 milhões de pessoas dessa faixa etária.
Pessoas com idade entre 40 e 42 anos serão vacinadas a partir do dia 30 de junho. Esse público corresponde a cerca de 1,45 milhão de pessoas.
Além desses grupos, o governo divulgou que pretende vacinar pessoas com idades entre 35 e 39 anos a partir do dia 15 de julho; pessoas entre 30 a 34 anos a partir de 30 de julho e pessoas entre 25 e 29 anos a partir do dia 16 de agosto. O último grupo a ser vacinado será o das pessoas com idades entre 18 e 24 anos, a partir do dia 1° de setembro.
O novo calendário foi planejado com base na programação de entrega de vacinas prevista pelo Programa Nacional de Imunizações, anunciado pelo Ministério da Saúde.
Segunda dose
O governo paulista alerta que a vacinação contra a covid-19 é feita atualmente com duas doses de vacina. Por isso, ele pede para que as mais de 400 mil pessoas que ainda não tomaram a segunda dose no estado, procurem um posto de saúde para completar o seu esquema vacinal.
“Fica aqui nossa solicitação para que as pessoas que não retornaram e não tomaram a segunda dose, o façam independente do tempo que tomaram a primeira dose”, disse Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Vacinação de São Paulo.
Edição: Denise Griesinger
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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