Política

Governadoria veta projeto sobre acompanhamento em consultas ginecológicas

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Está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o processo legislativo nº 8773/21, advindo da Governadoria, que veta, integralmente, o Projeto de Lei nº 5796/19, de autoria do deputado Paulo Trabalho (PSL). O projeto de Trabalho tinha o objetivo de garantir a todas as pacientes submetidas a exame ginecológico a possibilidade de acompanhamento de um profissional de saúde também do sexo feminino, com o objetivo de evitar que aconteçam abusos sexuais nessas circunstâncias.

O parlamentar justificou sua proposta sob o argumento de que a intenção é proteger tanto a paciente quanto o profissional de possíveis desconfianças ou abusos por qualquer das partes. Além deste objetivo primeiro, o PL nº 5796/19 pretende ainda resguardar a relação médico-paciente, prevenindo falsas interpretações que podem surgir durante o procedimento, e que poderiam resultar em denúncias e processos, tão frequentes nos últimos tempos.

Por meio do processo legislativo nº 8773/21, o Poder Executivo salientou que, para tomar a sua decisão, antes consultou as Gerências de Atenção Secundária e Terciária, da Superintendência de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que sugeriu o veto integral conforme consta do Despacho nº 2724/2021/GERAS.

O documento elaborado pela referida secretaria informa que a legislação federal já garante à paciente o direito de permanecer com acompanhante, nas consultas e exames ginecológicos realizados em hospitais públicos, particulares, clínicas e consultórios, sendo uma pessoa de sua livre escolha, sem contudo haver a necessidade de ser uma profissional de saúde do sexo feminino.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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