Política

Gomide se posiciona a favor de abertura das galerias da Assembleia para o público

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O deputado Antônio Gomide (PT) ocupou a tribuna durante a Ordem do Dia para se manifestar contra matéria que altera o Regimento Interno da Casa. Trata-se do projeto de resolução n° 8519/21, da Mesa Diretora da Casa, que entrou em segunda votação. A propositura altera o Regimento Interno da Alego, a fim de permitir que  as sessões ordinárias e extraordinárias do Plenário e reuniões das comissões técnicas sejam realizadas de forma híbrida. 

“Vamos votar contrário porque apresentamos uma forma de colaborar com a Mesa Diretora através de três emendas. Sabemos muito bem que a Assembleia Legislativa precisa se aproximar mais do cidadão e possa discutir com ele projetos em tramitação nesta Casa. Todos somos a favor da sessão híbrida”, questiona o parlamentar.

De acordo com Gomide, a Alego deveria permitir a participação presencial dos cidadãos nas sessões. “Estádios de futebol estão cheios de torcidas e as galerias da Alego não tem ninguém. Temos projetos importantes que a população deveria estar participando das discussões, como o que institui microrregiões de saneamento básico”, salientou.

Os deputados Humberto Aidar (MDB) e Helio de Sousa (PSDB) também entraram na discussão. Aidar afirmou que, segundo foi informado pelo setor responsável da Casa, o sistema que os deputados utilizam para realizar as sessões remotas permite que todos possam participar, simultaneamente, bastando, para isso, abrir a câmera do dispositivo móvel que estiver usando.

Helio de Sousa sugeriu à Mesa Diretora que, no momento do voto, a câmera do deputado seja aberta. “Isto não vai deixar dúvidas sobre a lisura do processo em que estamos trabalhando”, explicou.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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