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Goiás tem 98,53% do rebanho vacinado contra a raiva de herbívoros nos municípios de alto risco para a doença

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Cinco milhões de animais fora imunizados nos 119 municípios onde a vacinação é obrigatória

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), autarquia do Governo de Goiás, contabiliza que o Estado alcançou 98,53% no índice vacinal da 2ª etapa da campanha de vacinação contra a raiva de herbívoros, realizada nos meses de novembro e dezembro de 2023, nos 119 municípios goianos considerados de alto risco para a doença. São cerca de cinco milhões de animais vacinados, de até 12 meses, das espécies bovina, bubalina, equídea (equina, muar, asinina), caprina e ovina.

“Os produtores goianos têm respondido ao chamamento da Agrodefesa quando o assunto é a segurança de seus rebanhos, pois todos sabem da importância da vacinação contra a raiva de herbívoros para proteção dos nossos animais”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. Para ele, o percentual é bastante positivo e mostra o compromisso de cada ente envolvido no trabalho em prol da segurança do coletivo. “Como a raiva é uma zoonose letal, que pode causar grandes prejuízos, temos um calendário de ações que inclui a vacinação e outras medidas de orientação e conscientização dos produtores”, explica ele.

Considerando cada um dos 119 municípios de forma individual, todos alcançaram índice superior a 92,6%, sendo que 25 desses municípios alcançaram 100% de vacinação no rebanho alvo. Alcançaram o índice máximo: Água Fria de Goiás, Aporé, Araçu, Buritinópolis, Chapadão do Céu, Cumari, Edealina, Goiandira, Guarinos, Itajá, Itarumã, Joviânia, Mambaí, Mimoso de Goiás, Nova Aurora, Padre Bernardo, Paranaiguara, Pilar de Goiás, Pirenópolis, Pontalina, Rialma, São Luiz do Norte, São Simão, Vianópolis e Vicentinópolis. O município de Caiapônia, que tem o maior rebanho dentre os 119 da área de risco, alcançou índice vacinal de 99,09%.

“Apesar de o índice geral estar acima dos 90%, chegando a 100% em um número considerável desses municípios onde a obrigatoriedade existe, é importante que aqueles produtores que ainda não fizeram a imunização procurem se regularizar junto à Agrodefesa”, explica o diretor de Defesa Agropecuária, Augusto Amaral. A Agrodefesa aplica multa de R$ 7,00 por cabeça de animal não-vacinado e o pecuarista inadimplente, além de ser autuado, terá que fazer a vacinação assistida por técnicos da Agência.

A obrigação da vacinação contra a raiva em herbívoros nos 119 municípios de alto risco para a doença está contida na Instrução Normativa 07/2023, emitida em complemento à Portaria nº 483, de 20 de outubro de 2023, que estabelece a vacinação e a declaração de rebanho no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).

A raiva de herbívoros é uma doença causada por vírus, transmitida pela saliva de animais doentes e afeta todos os mamíferos, inclusive o homem. Os morcegos hematófagos são os principais transmissores. “É importante ressaltar que, além da vacinação, a Agrodefesa investiga suspeitas da doença e faz monitoramento de morcegos hematófagos nas regiões de alto risco para a doença”, enfatiza o gerente de Sanidade Animal, Rafael Vieira.

Ele lembra que, caso encontre animais doentes ou suspeitos, mordidos por morcegos ou ainda saiba da existência de abrigos habitados por morcegos, o produtor deve notificar a Agrodefesa imediatamente, sem entrar em contato com o animal doente, para que um médico veterinário da Agência possa coletar e analisar esse material de forma gratuita.

Efetivo do rebanho
Os números da última campanha também trazem um panorama da pecuária no Estado. Goiás possui hoje, de acordo com os dados do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), 23.513.403 cabeças de gado, nos 246 municípios goianos, distribuídos em 131.768 propriedades declaradas à Agrodefesa, de acordo com a declaração de rebanho obrigatória à Agência, enviada até 30 de dezembro de 2023.

O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, reforça que tanto a declaração de propriedade dos 246 municípios goianos, quanto à declaração de vacina nos 119 municípios de alto risco à enfermidade são obrigatórios e têm importância nos programas de sanidade animal da Agência. “Com essas informações, a Agrodefesa tem condições de monitorar os rebanhos do Estado, realizar ações pontuais e ainda promover respostas rápidas caso seja notificado algum foco de zoonose”, argumenta. “Esse trabalho protege o rebanho goiano e os produtores, bem como toda a sociedade, ao evitar a disseminação de doenças diversas e promover um alimento saudável e seguro”, finaliza.

Fotos: Wenderson Araujo/CNA / Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

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Governo de Goiás orienta pecuaristas sobre prazos e novas regras para declaração de rebanho

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Período para registrar informações no Sistema de Defesa Agropecuária começa no dia 1º de maio, mesma data de início da vacinação obrigatória contra raiva de herbívoros nos municípios de alto risco para doença

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), alerta os produtores rurais que começa no dia 1º de maio o prazo oficial da primeira etapa de declaração obrigatória de todo o rebanho existente nas propriedades rurais goianas e de vacinação contra a raiva de herbívoros no estado. O calendário, tanto de declaração quanto de imunização, está previsto na Portaria nº 182 da Agrodefesa, do dia de 10 de abril de 2024.

O documento estabelece que, no período de 1º de maio a 15 de junho deste ano, o pecuarista deverá imunizar animais de todas as idades de espécies bovina, bubalina, equídea (equina, muar, asinina), caprina e ovina nos municípios considerados de alto risco para a raiva em Goiás. Já o prazo para a declaração de rebanho nos 246 municípios goianos e de comprovação da vacinação antirrábica será de 60 dias, ou seja, de 1º de maio a 30 de junho.

A declaração deve ser realizada pelo Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), por meio de login e senha exclusivos do titular da propriedade. A orientação da Agrodefesa é que os dados informados na declaração sejam compatíveis com a realidade da propriedade, desde cadastro, quantidade de animais, mortes, nascimentos e evolução do rebanho.

A novidade deste ano é que o produtor terá que informar, de forma detalhada, o mês de nascimento de todos os bovinos e bubalinos que, na data da declaração, tenham entre zero e 12 meses de idade. Por causa dessa medida, que pode suscitar dúvidas no momento do preenchimento, os produtores que possuem até 50 cabeças de animais poderão fazer o lançamento das informações no Sidago de forma presencial nas Unidades Operacionais Locais (UOLs) da Agrodefesa. As equipes da Agência estarão disponíveis para receber o pecuarista e auxiliá-lo no lançamento dos dados no sistema. Não serão aceitas informações enviadas à Agência ou unidades via e-mail, fax ou Correios.

Produtor tem 60 dias para inserir dados sobre quantidade de animais e imunização do rebanho no Sidago, contando a partir de 1º de maio

Produtor tem 60 dias para inserir dados sobre quantidade de animais e imunização do rebanho no Sidago, contando a partir de 1º de maio

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o produtor goiano já conhece os calendários de declaração de rebanho e de imunização e tem cumprido a legislação. “Porém, é papel da Agência, por meio de orientação e educação sanitária, reforçar as datas e informar como proceder para efetuar os processos. Goiás é, hoje, referência na pecuária e muito se deve ao compromisso de produtores em manter a sanidade animal e ao trabalho desenvolvido pelos profissionais da defesa agropecuária”, destaca.

O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, acrescenta que todos os dados devem ser cadastrados e atualizados no sistema, e estarem compatíveis com a quantidade que o pecuarista possui na propriedade. “Com essas informações, a Agrodefesa tem condições de monitorar os rebanhos, realizar ações pontuais e ainda promover respostas rápidas caso seja notificado algum foco de doença”, argumenta. “Esse trabalho protege o rebanho goiano e os produtores, bem como toda a sociedade, ao evitar a disseminação de doenças diversas”, reforça.

Etapas
A vacinação contra a raiva de herbívoros é realizada em duas etapas em Goiás, sendo a primeira de 1º de maio a 15 de junho; e a segunda de 1º de novembro a 15 de dezembro. O prazo passou a ser de 45 dias, a partir da segunda etapa de 2023, a pedido do setor produtivo rural. A Agrodefesa atendeu a demanda, com o intuito de proporcionar tempo hábil de imunização de todo o rebanho nos municípios de alto risco para a doença. Para mais informações, acesse goias.gov.br/agrodefesa ou procure o escritório local da Agrodefesa.

Fotos: Enio Tavares, Hellian Patrick e Adalberto Ruchelle / Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

 

 

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