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Goiás lidera a produção de sorgo e girassol no país

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Com 907 mil toneladas produzidas na safra 2020/2021, Goiás ocupa a primeira posição no ranking nacional de cultivo de sorgo no país. Foram 377,9 mil hectares de área plantada do grão, no último ciclo, com produtividade de 2,4 toneladas por hectare.

O estado também obteve a liderança nacional na produção de girassol. Do total de 36,2 mil toneladas produzidas no Brasil na safra 2020/2021, 20 mil toneladas foram cultivadas em terras goianas, ou seja, 55,2% de todo o girassol produzido no país. Foram 20 mil hectares de área plantada e produtividade de 1 tonelada por hectare.

Essas informações integram a Radiografia do Agro 2022, publicação anual da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), lançada na última semana e que traz dados consolidados de 47 cadeias produtivas dos segmentos de agricultura, pecuária e silvicultura em Goiás.

Entre os municípios goianos que se destacaram na produção de sorgo no estado estão Rio Verde (1º), Goiatuba (2º) e Paraúna (3º). A lista dos 10 maiores produtores contempla ainda Cristalina, Acreúna, Catalão, Ipameri, Itaberaí, Campo Alegre de Goiás e Bom Jesus de Goiás. A Radiografia do Agro revela, ainda, que Goiás foi responsável pela exportação de todo o sorgo do Brasil, com 26,352 mil toneladas do grão, somando US$ 12.270,00. O principal destino do grão exportado pelo estado foi a Venezuela, na América do Sul, sendo 68,8% de sorgo semente e 31,2% de sorgo grão.

Além de liderar a produção, Goiás é responsável por toda a exportação de sorgo do Brasil (Foto: Wenderson Araujo/CNA)

No caso do girassol, os três principais municípios goianos produtores no período foram Catalão (1º), Ipameri (2º) e Piracanjuba (3). Entre os 10 maiores produtores no estado apareceram também Silvânia, Caldas Novas, Vianópolis, Joviânia, Itumbiara, Rio Verde e Goiatuba. O girassol tem se tornado cada vez mais alternativa de investimento para o produtor rural por causa de características como boa resistência hídrica, menor incidência de pragas e doenças e capacidade de suportar temperaturas mais elevadas.

Em Goiás, a colheita do girassol deve ser feita até o dia 15 de julho, sexta-feira da próxima semana. Essa previsão faz parte da Instrução Normativa nº 01, de janeiro deste ano, da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que estabeleceu, na época, o calendário de semeadura até 31 de março e de colheita até 15 de julho. A medida fitossanitária foi adotada para evitar a contenção de plantas voluntárias de soja (tiguera), que germinam nas entrelinhas do cultivo do girassol, após a colheita dos grãos de soja, de modo a evitar a incidência e disseminação da praga ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi). Essa medida se fez necessária em virtude da ausência de herbicida seletivo registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que elimine as tigueras de soja e sem causar danos à planta do girassol.

Essa última edição da Radiografia do Agro traz dados com base no ano de 2021. Entre as fontes utilizadas no trabalho estão pesquisas e levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa). A íntegra do periódico está disponível em PDF no link: https://bit.ly/RadiografiadoAgro2022.

Fonte: Seapa

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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