Cidades

Goiás é responsável por 70% da produção nacional de girassol

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Boa resistência hídrica, menor incidência de pragas e doenças e capacidade de suportar temperaturas mais elevadas. Essas características do sistema do cultivo de girassol têm estimulado agricultores goianos a investir, cada vez mais, na produção do grão como alternativa de cultura para a segunda safra, principalmente em sucessão à soja.

Com a atenção maior à cultura, o Estado passou a liderar o ranking nacional de produção de girassol na safra 2020/2021, com estimativa de 42 mil toneladas, crescimento de 27,7% em relação à safra anterior. Esses números integram a edição de julho do Agro em Dados, informativo mensal elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). 

De acordo com o boletim, Goiás é responsável por 70,1% da produção nacional de girassol, com 20 mil hectares na atual safra, aumento de 2,0% em comparação com a área cultivada na safra 2019/2020 e produtividade média de 2,1 toneladas por hectare, crescimento de 25% em relação à safra anterior. Entre os principais produtores goianos estão Piracanjuba, Vianópolis e Caldas Novas. 

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, explica que, no Estado, esse grão é bastante utilizado na produção de biodiesel e pela indústria de alimentos para fabricação de óleo e beneficiamento, além de nutrição animal como farelo, silagem e grão. “Essa diversificação no uso do girassol tem chamado a atenção do agricultor, que já percebeu a viabilidade técnica e econômica dessa atividade agrícola. Isso faz com que o cultivo do grão, que também encanta pela beleza de seus campos de girassóis, cresça cada vez mais no Estado”, destaca. 

Período de colheita em Goiás
Normalmente, o girassol deve ser plantado até o dia 15 de março e colhido até 30 de junho, conforme definido na Instrução Normativa da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) nº 08/2017. Entretanto, neste ano, o prazo da colheita foi estendido até 25 de julho. A medida atende um pedido de entidades ligadas ao setor, que solicitaram à Agrodefesa a prorrogação da colheita da oleaginosa. Isso porque, segundo informações publicadas no Agro em Dados, nos últimos dois anos, em razão da alta pluviosidade ocorrida no mês de fevereiro, a soja teve que ser colhida mais tarde no Estado, resultando no atraso do plantio do girassol. 

Diante da importância e reincidência da solicitação, a Agência, por meio da Gerência de Sanidade Vegetal, estuda as ponderações, junto às entidades de classe e pesquisa científica, para possível alteração do calendário anual. 

De acordo com dados da Agrodefesa, não existem herbicidas seletivos para a cultura do girassol registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o quer torna as plantas voluntárias de soja um problema fitossanitário. Isso porque a presença de plantas vivas de soja nas lavouras de girassol mantém o inóculo do fungo Phakopsora pachyrhizi – agente casual da ferrugem asiática – ativo. 

A Agrodefesa desenvolve, no Estado, o Programa de Girassol, que atua, por meio de medidas legislativas, com o foco de evitar que as plantas voluntárias de soja, que surgem no meio da cultura do girassol, não sejam problema no vazio sanitário da soja. Entre os objetivos estão redução da presença do fungo causador da ferrugem asiática nas primeiras lavouras de soja semeadas, diminuição da possibilidade de ocorrência da doença no período vegetativo, entre outros.

Mais informações
O boletim Agro em Dados do mês de julho traz ainda informações e números sobre pecuária – bovinos, suínos, frangos e lácteos – e agricultura – soja e milho. O boletim é produzido e distribuído gratuitamente de maneira digital no site da Seapa. Acesse aqui a edição de julho.

Fonte: Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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