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Goiás altera semeadura e colheita do girassol

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O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – jurisdicionada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) -, publicou a Instrução Normativa nº 01, de 05 de janeiro de 2022, que altera o calendário de semeadura e colheita do girassol no Estado. O período de semeadura, agora, será até 31 de março e o de colheita até 15 de julho.

O objetivo é atualizar as medidas fitossanitárias que visam à contenção das plantas voluntárias de soja (tiguera) que germinam nas entrelinhas do cultivo de girassol, após a colheita dos grãos de soja, de modo a evitar a incidência e disseminação da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi).

O presidente da Agrodefesa, José Essado Neto, destaca que as alterações no calendário ocorreram para atender às demandas de produtores. “Nos dois últimos anos, foi necessário prorrogar o prazo para a colheita das lavouras de girassol, que antes da nova normativa vigente era até dia 30 de junho. Isso devido às instabilidades climáticas, que causaram dificuldades tanto na época do plantio quanto da colheita da soja, afetando diretamente o plantio do girassol, que era até o dia 15 de março, por ser uma cultura geralmente semeada em sucessão à soja”, explica.

Portaria do Mapa
O Ministério da Agricultura também publicou a Portaria nº 177, de 15 de junho de 2021, aprovando o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do girassol no Estado de Goiás. Com isso, em alguns municípios já havia a previsão de estender o período de semeadura até 31 de março.

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, a medida também se faz necessária por causa da ausência de herbicida seletivo, registrado junto ao Mapa, que elimine as tigueras de soja e sem causar danos à planta de girassol.

Além da alteração do calendário, Daniela Rézio acrescenta que a nova normativa determina a obrigatoriedade da destruição de toda e qualquer planta voluntária de soja nas imediações das lavouras de girassol, permitindo que apenas aquelas no interior da cultura permaneçam sem obrigação de destruição até a colheita do girassol, e a destruição imediata, seja física ou química, das plantas voluntárias de soja, até no máximo cinco dias após a colheita do girassol.

O coordenador do Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira, destaca que os plantios após 14 de março deverão ser realizados com cultivares de ciclo curto, de até 105 dias, de modo que a cultivar semeada permita a colheita até 15 de julho. “Para fins de comprovação da cultivar utilizada nos plantios após 14 de março, o produtor ou o responsável pela lavoura deverá apresentar ao Fiscal da Agrodefesa, sempre que solicitado, a Nota Fiscal de compra da semente”, orienta.

Ele ressalta, ainda, que todas as lavouras de girassol devem ser cadastradas no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago), até 15 dias após a semeadura, por meio do site www.agrodefesa.go.gov.br. Para outros esclarecimentos, basta entrar em contato com os Fiscais Estaduais Agropecuários na unidade de atendimento da Agrodefesa.

Safra de girassol em Goiás
Divulgado no dia 11 de janeiro, o quarto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê crescimento de 68% na produção de girassol em Goiás, com 33,6 mil toneladas na safra 2021/2022. Atualmente, o Estado é o maior produtor do grão no País e deve manter essa posição na atual safra.

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, apesar das chuvas que caíram nas últimas semanas terem deixado vários setores, como o agro, em alerta, a produção de grãos, como girassol, deve alcançar números expressivos na safra 2021/2022, como aponta a Conab. “A safra de grãos começa bem e a expectativa é de novos recordes na produção. No caso do girassol, é uma cultura que vem ganhando cada vez mais expressão e força no Estado, inclusive com aumento de área plantada e de produtividade”, informa.

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – com informações da Agrodefesa

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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