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GDF vai medir impacto do programa ‘Criança Feliz Brasiliense’

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O Criança Feliz Brasiliense tem o objetivo de promover o desenvolvimento da primeira infância, por meio de acompanhamento familiar e visitas domiciliares. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) quer entender o impacto desse programa no futuro e na vida das crianças atendidas. Para isso, lançou em julho, edital que vai selecionar projeto de pesquisa para estudar o programa.

“Com a seleção dos projetos, esperamos a produção de um relatório da situação do desenvolvimento na primeira infância de crianças acompanhadas pelo ‘Criança Feliz Brasiliense’”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Dentro do Programa Desafio DF, da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF), o edital é voltado a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para avaliação do Criança Feliz Brasiliense no desenvolvimento infantil. Aberto desde julho, o período para inscrição de propostas encerra-se nesta quinta-feira (19).

A fundação destinou orçamento de R$ 300 mil para esse chamamento.

Os interessados devem ficar atentos aos objetivos específicos:

– Avaliar o desenvolvimento de crianças participantes do programa;
– Avaliar as relações de parentalidade responsiva de cuidadores;
– Avaliar a situação de segurança alimentar e nutricional de domicílios cujas crianças e gestantes façam parte do programa;
– Avaliar a saúde mental das gestantes e mães de crianças participantes do programa, além de estimar o impacto do número de visitas do programa no desenvolvimento infantil;
– Avaliar a implementação do programa em relação à qualidade e fidelidade aos protocolos determinados pelo Programa Criança Feliz federal;
– Fortalecer a gestão do programa.

“Com a seleção dos projetos, esperamos a produção de um relatório da situação do desenvolvimento na primeira infância de crianças acompanhadas pelo Criança Feliz Brasiliense“, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Entre os resultados esperados estão: guia com indicadores para monitoramento da implementação do Criança Feliz Brasiliense; guia para monitoramento e articulação de ações intersetoriais no Distrito Federal; elaboração de manual de avaliação do programa com estratégias para otimização dos processos e custo-efetividade baseados em evidências.

Criança Feliz Brasiliense

Reconhecido internacionalmente por órgãos ligados ao tema, o Criança Feliz é um programa que tem como objetivo o desenvolvimento da primeira infância (0 a 6 anos). O DF aderiu à iniciativa em 2019, quando passou a atender cerca de 1,6 mil famílias. Neste ano, a meta de atendimento dobrou para 3,2 mil famílias nas regiões de maior vulnerabilidade.

Por meio de visitas domiciliares com equipe especializada, a iniciativa tem finalidade de apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância.

Os públicos prioritários da iniciativa são gestantes, crianças de até 3 anos e suas famílias com Cadastro Único atualizado, crianças de até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e suas famílias e crianças de até 6 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990, e suas famílias.

Serviço

Chamada 001/2021 do Programa Desafio DF – Projeto Criança Feliz Brasiliense
Data limite para submissão: 19 de agosto
Íntegra do edital: http://www.fap.df.gov.br/editais-fapdf-2021/

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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