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GDF tem resultado positivo de R$ 1,6 bi em 2020

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A equipe da Secretaria de Economia (Seec) apresentou, nesta quarta-feira (24), em audiência pública na Comissão de Orçamento e Finanças (Ceof) da Câmara Legislativa do DF, a avaliação das metas fiscais referente ao terceiro quadrimestre de 2020. Os dados mostram que o DF registrou uma receita total de R$ 24,9 bilhões e uma despesa empenhada de R$ 23,4 bilhões.

R$ 24,9 bilhões Valor da receita total do DF em 2020

“Foi um resultado primário positivo de R$ 1,6 bilhão em 2020, que é bastante expressivo”, apontou o contador-geral substituto da Subsecretaria de Contabilidade da Seec, Luiz Barreto, durante a apresentação técnica. Já o resultado nominal foi de R$ 1,4 bilhão. “Levando em conta os exercícios passados e as dificuldades que enfrentamos em 2020, obtivemos um resultado muito bom, e a ideia é mantermos um patamar positivo nos próximos anos”, afirmou Barreto.

Também estiveram presentes à reunião o secretário executivo de Fazenda, Marcelo Alvim; o secretário executivo de Orçamento, José Itamar Feitosa; o subsecretário do Tesouro, Fabricio de Oliveira Barros, e o subsecretário de Orçamento Público, Thiago Rogério Conde.

As receitas

De janeiro a dezembro de 2020, as receitas correntes e de capital totalizaram R$ 24,9 bilhões – representando uma variação nominal positiva de 7,47% em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas correntes de 2020 tiveram uma variação nominal de 8,09%, comparadas com as de 2019.

Já as receitas tributárias, principal item das receitas do Distrito Federal – que totalizaram R$ 17,3 bilhões em 2020 –, tiveram aumento nominal de 4,48% na arrecadação em relação ao apurado no ano anterior.

ICMS foi o carro-chefe da receita tributária, apresentando 49,94% do total

O carro-chefe da receita tributária foi o ICMS, responsável por 49,94% do total. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) foi 19% do total; o ISS, 11,05% e o IPVA, 7,16%. Já o IPTU representou 6,63% do total; o ITBI, 3,05% e o ITCD, 0,9%. Demais taxas e impostos representaram 2,28% do total de receitas tributárias.

Ao apresentar os números, Barreto destacou a modernização e a implementação de todos os serviços da Seec de forma digital, desde setembro de 2020. O avanço não apenas impacta o aumento da arrecadação, mas permite que os contribuintes acessem os serviços e paguem suas dívidas de forma mais segura e cômoda, sem precisar sair de casa.

Despesas

As despesas empenhadas em 2020 totalizaram R$ 23,4 bilhões, e houve acréscimo dos valores empenhados em termos nominais de 2,11%, no comparativo com 2019.

Em termos de despesas correntes, categoria que engloba as despesas de caráter permanente e continuado da atividade governamental, o total foi de R$ 22,3 bilhões. Já as despesas com pessoal e encargos sociais somaram R$ 13,3 bilhões, apresentando um acréscimo de 1,43% em relação ao mesmo período de 2019.

“Mesmo em um cenário de crise, foi possível realizar investimentos e proporcionar melhorias para a população” Luiz Barreto, contador-geral substituto da Subsecretaria de Contabilidade da Seec

No caso das despesas de capital, foram executados R$ 1,1 bilhão em 2020. Desse montante, R$ 868,6 milhões se referem a investimentos, R$ 242,4 milhões foram destinados à amortização da dívida e R$ 23,9 milhões são decorrentes de inversões financeiras. “Mesmo em um cenário de crise, foi possível realizar investimentos e proporcionar melhorias para a população”, destacou Barreto, durante a apresentação dos dados.

O contador-geral substituto ressaltou ainda a importância do Refis para melhorar o cenário econômico. Pela primeira vez, o programa concedeu descontos tanto no valor principal da dívida quanto em juros e multas. Mais de 8,8 mil empresas e 34,4 mil pessoas físicas aderiram ao Refis no ano passado, o que totalizou um valor de mais de R$ 2,6 bilhões renegociados. Na terça-feira (23), foi aprovada pela CLDF o projeto do Executivo de prorrogação do Refis, que amplia o programa até 31 de março.

34,4 mil pessoas físicas aderiram ao Refis em 2020

Pandemia

“O exercício de 2020 foi atípico, devido às medidas impostas pela pandemia”, detalhou Barreto. “Mesmo assim, graças ao grande esforço do GDF e dos recursos da União para apoio e combate à Covid-19, foi possível fechar o exercício com dados positivos.”

No contexto da pandemia, a Lei Complementar nº 173/2020 determinou a suspensão do pagamento de dívidas que totalizariam pouco mais R$ 380 milhões – a lei determina que o valor deve ser destinado ao combate à Covid-19. “De um modo geral, a lei foi muito importante para o DF do ponto de vista da nossa execução orçamentária”, resumiu Barreto.

A prestação de contas do Executivo deve ser feita a cada quadrimestre, até o fim dos meses de maio, setembro e fevereiro, em obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Assim, o Poder Executivo deve demonstrar e avaliar, sempre em audiência pública, o cumprimento das metas fiscais do quadrimestre anterior.

Despesa com pessoal

A despesa bruta de pessoal do Poder Executivo aumentou em R$ 1,6 bilhão em 2020, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Ainda assim, os gastos com folha de pagamento ficaram abaixo dos limites prudenciais, de 46,55%, e de alerta, de 44,10%, estabelecidos pela LRF.

Ao final da reunião, o deputado Agaciel Maia, presidente da Ceof, agradeceu a forma clara de apresentação dos dados, o que facilita o entendimento dos números. “Percebemos a responsabilidade do governo e vemos isso pelos limites de despesa com pessoal, que era sempre um fantasma. Ver este limite mais baixo nos deixa muito tranquilos”, declarou.

O deputado falou também sobre responsabilidade e transparência com que a questão orçamentária é tratada pelo governo. “Interajo com outros estados e fico satisfeito em ver os resultados do DF. Apesar de todas as dificuldades, temos a garantia de que tudo continuará funcionando”, disse, ao reconhecer o trabalho técnico e a metodologia executada pela equipe econômica, comandada pelo secretário André Clemente. “Ele é um grande gestor, com muita habilidade”, finalizou Agaciel.

*Com informações da Seec

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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