Distrito Federal

GDF assegura simplificações sanitárias para agroindústrias

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Publicado Decreto nº 41.891, que regulamenta as simplificações e o tratamento diferenciado quanto à fiscalização sanitária de estabelecimentos de pequeno porte processadores de produtos de origem animal, vinho, polpa e suco de frutas, localizados no Distrito Federal.

A norma obriga abatedouros e estabelecimentos de vinho, polpa e suco de frutas de pequeno porte a manter responsáveis técnicos habilitados no controle das atividades de produção. Já nas demais agroindústrias de pequeno porte, é permitido que o proprietário ou alguém por ele designado assuma esse controle, desde que realize um curso que o capacite para tal.

O objetivo é criar condições diferenciadas para que pequenas empresas possam obter o registro sanitário, tornando-se mais competitivas. Segundo a normativa, para serem classificados como estabelecimentos de pequeno porte, as agroindústrias devem atender a escalas máximas de produção, definidas para cada categoria.

Embora traga simplificações, o regulamento determina que os estabelecimentos de pequeno porte devam garantir que seus produtos sejam seguros ao consumo, atendendo aos padrões sanitários vigentes.

O texto prevê uma série de adequações às características desses estabelecimentos. No que se refere ao tratamento diferenciado, determina que as fiscalizações sanitárias devam ter caráter fundamentalmente de orientação.

Quanto às simplificações, possibilita a flexibilização das exigências relativas às instalações físicas, a critério do Serviço de Inspeção Distrital.

“A proposta foi uma construção coletiva. O trabalho foi coordenado pela Secretaria de Agricultura, e contou com a colaboração de outras instituições, como Fape-DF, Emater-DF, Vigilância Sanitária, e participação ativa do setor produtivo”, destacou Marco Antônio Martins, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Seagri.

Segundo o diretor da Dipova, “os regulamentos sanitários muitas vezes preveem grandes estruturas físicas, que demandam grandes investimentos. E isso acaba inviabilizando o atendimento às exigências sanitárias estruturais por parte das pequenas agroindústrias. Por isso, a previsão de simplificação quanto às instalações físicas é tão importante para os estabelecimentos de pequeno porte”.

“Os estabelecimentos devem ter registros auditáveis dos controles de produção, incluindo a rastreabilidade dos seus produtos, desde a origem da matéria-prima até o mercado consumidor”, esclarece Marco Antônio Martins.

“A expectativa é de que esse regulamento contribua para que muitos pequenos empreendimentos no DF possam obter o registro sanitário. O selo da Dipova agrega valor aos produtos, permitindo a abertura de mercados, gerando emprego e renda para o nosso território”, destaca a subsecretária de Defesa Agropecuária substituta da Seagri, Cristyanne Taques.

“A publicação dessa legislação representa um grande avanço do atual Governo, contribuindo para o desenvolvimento do setor agropecuário no Distrito Federal”, complementa a subsecretária.

Confira na íntegra do decreto

* Com informações da Seagri

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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