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Fossa nunca mais! Rede de esgoto chega para mais 18 mil moradores

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O saneamento básico chegou para aproximadamente 18 mil moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol. Mais duas estações elevatórias da Caesb, de um total de seis, tiveram as obras concluídas na região e vão beneficiar moradores do trecho 2 da cidade. A companhia instalou cerca de 32 mil metros de rede coletora no local, com um investimento aproximado de R$ 6,6 milhões.

“Estava muito ruim ter que usar a fossa séptica. Dava muitas baratas, mosquitos, aranhas e estamos sujeitos a doenças. Principalmente quem tem criança”, explica a moradora Adriana Mendes | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Na Quadra 105 – que há três meses recebeu um asfalto novinho em folha – o esgoto é novidade. Uma das beneficiadas é a dona de casa Isis Alves, 42 anos, que reside há quatro anos no Sol Nascente. Isis passava dificuldades com a fossa séptica, que vez ou outra estava entupida. Precisava contratar o serviço particular para dar um jeito. Agora, isso faz parte do passado.

“A diferença é notória. As fossas não tem uma profundidade muito boa e enchem com facilidade. Além do que, acabou o mau-cheiro que era constante”, relata a moça.

“Todos os moradores estão felizes, saber que agora estes dejetos serão tratados, vão pro lugar correto. É mais conforto pra gente”, acrescenta. O material coletado no local segue para a Estação de Tratamento Melchior, em Samambaia.

A cerca de 1,5 km dali, na Quadra 209, a desempregada Adriana Mendes, 32 anos, acompanha o serviço de ligação do esgoto de sua residência à rede coletora da Caesb. O hidrômetro já está instalado na parede. Segundo ela, agora “vai melhorar 100%” o saneamento. “Estava muito ruim ter que usar a fossa séptica. Dava muitas baratas, mosquitos, aranhas e estamos sujeitos a doenças. Principalmente quem tem criança”, explica.

A conclusão das obras no trecho 2 é parte dos 350 mil metros de redes coletoras que estão sendo implantadas no Sol Nascente. O contrato em execução tem o valor de R$ 66 milhões e é uma parceria entre a companhia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Caixa Econômica Federal. Segundo cálculos da Caesb, mais de 20 mil famílias serão atendidas nos trechos 1, 2 e 3 da região administrativa.

“Uma das grandes dificuldades aqui na cidade era o esgoto a céu aberto, essas fossas que não eram adequadas. Era um risco para a saúde da comunidade, além de atrapalhar o serviço da administração nas ruas”, explica o administrador regional Cláudio Ferreira. “Essas obras estão melhorando a autoestima da nossa população”, diz.

Segundo o gerente de Implantação de Obras Oeste Sul da Caesb, Mauro Coelho, a companhia está realizando semanalmente a inspeção nas casas e informando que cabe ao morador providenciar a conexão da saída de esgoto de sua residência até o sistema coletor.

Obras de infraestrutura

O contrato em execução tem o valor de R$ 66 milhões e é uma parceria entre a companhia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Caixa Econômica Federal. Segundo cálculos da Caesb, mais de 20 mil famílias serão atendidas nos trechos 1, 2 e 3 da região administrativa

Além do saneamento básico, o Sol Nascente/Pôr do Sol se prepara para receber mais melhorias. A licitação para contratação de empresa responsável pela continuidade das obras do trecho 1 e parte do 3 será realizada agora em novembro.

Nos locais, serão investidos R$ 53,1 milhões para a execução de pavimentação asfáltica, drenagem, meios-fios, calçadas, sinalização horizontal e vertical, bacias de detenção e a construção de uma ponte de ligação interna entre os trechos 1 e 2. A Secretaria de Obras é a responsável pelas benfeitorias.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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