Nacional
Ferroviários da Companhia Metropolitana estão em greve em São Paulo
A capital paulista e as cidades da região metropolitana enfrentam na manhã desta quinta-feira (15) com a greve dos funcionários da Companhia Metropolitana de São Paulo (CPTM). Não há circulação de trens nas linhas 9 (Esmeralda) e 10 (Turquesa) e as linhas 7 (Rubi) e 8 (Diamante) estão funcionando parcialmente. A operação Paese, que disponibiliza ônibus entre as estações, não foi disponibilizada.
A paralisação acontece desde às 4h da madrugada, quando deveria iniciar a operação das linhas. As linhas 11 (Coral), 12 (Safira) e 13 (Jade) têm o funcionamento normal. Já o metrô e os ônibus operam normalmente.
A paralisação foi decidida em assembleia por sindicatos dos ferroviários no último dia 6 e mantida após audiência de conciliação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) na tarde desta quarta-feira (14).
De acordo com informações do TRT, durante a audiência entre a empresa de transportes e os sindicatos que representam os ferroviários, o juiz auxiliar da Vice-Presidência Judicial Edilson Soares de Lima chegou a sugerir reajuste de 6,22% para os trabalhadores e manutenção das cláusulas sociais preexistentes, ambos rejeitadas pela companhia. Propôs também uma cláusula de paz para evitar a greve efetiva já nesta quinta, o que não foi aceito pelos trabalhadores.
Até o julgamento, os trabalhadores devem manter 80% do efetivo nos horários de pico e 60% nos demais horários. Também não poderão criar obstáculos para acesso aos trabalhadores ou abrir as catracas. A multa, em ambos os casos, é de R$ 100 mil por dia de descumprimento.
Acordo coletivo
Segundo nota divulgada no site dos Sindicatos dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, o movimento de greve surgiu a partir da decisão da CPTM de encerrar as negociações do Acordo Coletivo 2021/22. Os funcionários afirmam que não tiveram acesso ao programa de participação nos resultados de 2020 e não houve reajuste salarial no ano passado. A nota foi assinada também pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana e Sindicatos dos Engenheiros do Estado De São Paulo.
O que diz a CPTM
Em nota do site da CPTM, a companhia informa que “considera inadmissível que os sindicatos que representam os colaboradores das linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa, com toda a linha de frente vacinada e com uma crise econômica, decida fazer greve nesta quinta-feira prejudicando e punindo exclusivamente o cidadão que necessita do transporte público para ir ao trabalho, incluindo os que trabalham na linha de frente no combate à pandemia de covid-19”, informou a nota.
“A CPTM lamenta a decisão sobre a greve e espera que não haja adesão por parte dos trabalhadores em respeito aos cidadãos que necessitam do transporte. A Companhia reforça que há uma decisão da Justiça do Trabalho determinando a manutenção de 80% dos trabalhadores no horário de pico e 60% nos demais horários, sob pena de R$ 100 mil diários. A empresa também irá operar com um plano de contingência para atender a todos que precisam do transporte, principalmente aos que trabalham em serviços essenciais.
Enquanto milhares de trabalhadores perdem seus empregos ou tem suas rendas diminuídas – a renda média do trabalhador é de R$ 2.500,00, a CPTM mantém salários e benefícios rigorosamente em dia – salário médio de R$ 6.500,00, mesmo tendo sido duramente afetada pela queda na demanda de passageiros durante 2020 e todo o ano de 2021. Não é possível que estes sindicatos estejam em uma realidade diferente do restante do país, que sofre com desemprego, perda de renda e fome”, encerrou a nota.
Para acompanhar a situação ao longo dos dias os usuários podem acompanhar pelos canais:
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Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Nacional
Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia
Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.
As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.
Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.
Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.
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