Geral
Feira do Morango de Brasília abre oficialmente nesta sexta (3)
A 25ª Feira do Morango de Brasília abre oficialmente nesta sexta-feira (3), às 19h. O evento, que ocorre na Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia, segue até o feriado de 7 de Setembro e também no fim de semana seguinte (dias 10, 11 e 12), das 10h às 22h. O acesso é livre.
Todas as atividades serão realizadas em dois galpões grandes e arejados, para que os visitantes consigam circular com segurança e sem aglomerações. O uso de máscaras é obrigatório.
“É um evento importante, porque movimenta a economia no período de grande safra do morango. Culturalmente também é relevante, pois se tornou uma característica regional e cultural, um reconhecimento muito significativo para os nossos produtores”Denise Fonseca, presidente da Emater/DF
Em um dos espaços, funcionará a Morangolândia, onde serão comercializados morangos in natura e derivados. No outro, ocorrerá a também tradicional feira de flores e artesanatos. Em função da pandemia de covid-19 e das normas do Governo do Distrito Federal (GDF), este ano não haverá shows e apresentações culturais.
A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, lembra que a feira é um dos eventos mais importantes do DF para a agricultura local e a principal festa de Brazlândia, onde estão concentrados cerca de 95% dos produtores de morango. “É um evento importante, porque movimenta a economia no período de grande safra do morango. Culturalmente também é relevante, sobretudo para Brazlândia, pois se tornou uma característica regional e cultural, um reconhecimento que é muito significativo para os nossos produtores”, diz.
Atualmente, 226 produtores cultivam morango no Distrito Federal, divididos entre produção convencional e orgânica. Este ano, eles plantaram cerca de 150 hectares da planta. A Feira do Morango é um evento da Arcag, que está sendo organizada pelo Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, da Administração Regional de Brazlândia e das secretarias de Turismo e de Agricultura.
Atividades promovidas pela Emater-DF
Colha e Pague
Um dos principais atrativos da Feira do Morango de Brasília, a atividade do Colha e Pague realizada pela Emater-DF, ocorrerá este ano em dois sábados, 4 e 11 de setembro. Nesses dias, os visitantes interessados na experiência rural poderão colher o morango diretamente do pé, conhecer o cultivo e saber um pouco mais sobre a produção do alimento, além de poder levar para casa.
Realizado em Brazlândia, na mesma região da feira, o Colha e Pague vai ocorrer na Chácara Fukushi, certificada na produção de orgânicos. Para participar, é necessário fazer um pré-cadastro no site do Põe na Cesta.
Os interessados deverão indicar a data e o horário em que desejam fazer o passeio. Ao todo, serão quatro turmas de visita em cada um dos dias, às 9h, 10h30, 14h e 15h30. A taxa de adesão é de R$ 45 para adultos e crianças com idades a partir de 10 anos. Crianças de 5 a 10 anos e pessoas com mais de 60 anos pagam meia. Crianças menores de 4 anos não estão isentas de taxas. Nesses valores estão incluídos a visita à plantação, consumo da fruta no local e suco de morango.
Concurso de Receitas
Também já tradicional na feira, o Concurso de Receitas com Morango terá o resultado divulgado neste domingo (5), às 14h, na Arcag, durante o evento. Cinco grupos de famílias produtoras de morangos participaram da disputa, realizada na última quinta-feira na Universidade Católica de Brasília (UCB), com a elaboração de pratos doces e salgados.
Realizado há mais de 15 anos, o concurso valoriza a criatividade dos agricultores e moradores dos núcleos rurais. A avaliação é feita por um grupo de jurados, que avalia aparência, originalidade, organização, higiene no preparo e sabor.
Mostra de Morangos
A Mostra de Morangos será em 10 de setembro. Uma comissão julgadora receberá as variedades da fruta em caixas fechadas e sem identificação visível do produtor e deverá avaliar itens como coloração e firmeza, entre outros. O resultado será divulgado no mesmo dia, mas a entrega da premiação ocorrerá em evento de confraternização no final do ano.
*Com informações da Emater/DF
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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