Economia
Faturamento da indústria de máquinas registra queda de 6% em março
A receita líquida do setor de indústria de máquinas e equipamentos no país registrou queda de 6,8% em março de 2022, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com balanço da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). O total de receita mensal ficou em R$ 25,1 bilhões.
No primeiro trimestre de 2022, o setor também acumulou queda de 5,3% na receita, após crescimento de 21,6% no balanço de todo o ano passado – janeiro a dezembro. A receita trimestral ficou em R$ 67,4 bilhões.
Apesar dos resultados negativos em relação ao ano anterior, o setor teve crescimento de 14,3% na receita líquida em relação ao mês de fevereiro, o segundo crescimento consecutivo após série de quedas iniciada em setembro de 2021.
“Os números observados no primeiro trimestre do ano indicam que a desaceleração da atividade industrial, iniciada no último trimestre de 2021, principalmente nos setores ligados ao consumo das famílias, continuam impactando negativamente os investimentos produtivos de alguns segmentos”, diz nota da entidade.
Exportações
As exportações cresceram 45,3% em março, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Houve alta de 36,6% no primeiro trimestre ante ao mesmo período de 2021 e aumento de 15,4% em relação a fevereiro. O total das exportações do setor foi de US$ 1.011,87 milhões em março de 2022 e US$ 2.606,32 no trimestre.
“As exportações que iniciaram forte recuperação a partir no segundo trimestre de 2021, mantiveram esta tendência em 2022”, avaliou a Abimaq.
Nas importações de máquinas e equipamentos, houve crescimento no mês de março (9,1%) na comparação com o mês de fevereiro e na comparação interanual (8,8%). No ano, o crescimento acumulado chegou a 15,9%. Março teve total de US$ 2.136,60 milhões em importações e, no trimestre, totalizou US$ 5.937,48.
Edição: Maria Claudia
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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