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Estudantes descobrem Planaltina pelo grafite

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Trabalhos expostos no Complexo Cultural de Planaltina inspiraram os estudantes | Fotos: Marina Gadelha/Secec

Com 10 anos, Emily Vitória Moreira tinha a arte distante de seu cotidiano, em pequenas gravuras dos livros didáticos. A impressão se transformou quando a sua turma do quinto ano do Centro de Ensino Fundamental 02 foi convidada a integrar uma ação educativa no Complexo Cultural de Planaltina (CCP), espaço cultural coordenado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

Ao se deparar com os muros grafitados expostos nas aulas on-line do projeto Planaltina Arte Urbana, ela ampliou sua concepção sobre arte – passou a focar na experiência proporcionada pela apreciação das peças. “Quando eu ouvia a palavra arte em sala de aula, logo me vinham à cabeça os museus e as obras dos livros; com esse projeto, pude perceber que a arte está em tudo e mais um pouco”, conta.

Batizada de Educativo – Planaltina Arte Urbana, a ação que o CCP promove neste verão tem por objetivo efetivar o intercâmbio entre escola e cultura de modo a estimular e criação artística na cidade e continuar a formação de público para o espaço cultural, aberto há dois anos.

Releituras

Com o tema Planaltina: Patrimônio, Cultura e Identidade de uma Cidade Centenária em diálogo com a cultura hip-hop, as crianças, após contato com o caderno temático elaborado pelo espaço cultural, são convidadas a fazer uma releitura dos grafites, de acordo com a afinidade de cada um.

Os croquis feitos pelos alunos serão expostos nas redes sociais do CCP. “A intenção é que esse piloto seja divulgado e possamos nos próximos bimestres atuar com mais escolas que tenham interesse”, explica a supervisora educativa do CCP, Rayane Cristina.

Professor de Artes do Centro de Ensino Fundamental 02, Hiago Smanioto ressalta que o tema central do projeto chamou sua atenção principalmente por estar muito presente na cultura local de Planaltina. A partir dessa proposta, Hiago teve a oportunidade de conciliar um conteúdo das artes com a vivência dos estudantes, que estão rodeados pela expressão cultural do grafite.

Diálogos da arte

“Além de retomar a história de Planaltina com seus monumentos históricos e expressões culturais, o projeto também serviu como estímulo para debater sobre o racismo, o espaço da mulher no grafite, mostrando que a arte não tem limites e que todos podem e devem se expressar artisticamente e vivenciar a cultura de forma livre”, explica o educador.

A estudante Júlia Paulino, 12 anos, justificou a escolha do seu croqui pelo estilo do traço. A partir da obra do grafiteiro Guga Baygon, que representa a fé de uma idosa com elementos religiosos e cenários tradicionais de Planaltina, a aluna elaborou sua releitura com fidelidade ao trabalho do artista. “O desenho do Guga chamou a atenção principalmente pelos detalhes aplicados no grafite, sem falar na sensação de luz e sombra”, analisa. “Eu adoro o amor que os artistas colocam no grafite; eles expressam todo o dom deles”

* Com informações da Secec

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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